Promoção: Revista em casa a partir de 10,99
Imagem Blog

Com a Palavra

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Neste espaço exclusivo, especialistas, professores e ativistas dão sua visão sobre questões cruciais no universo da saúde

A atividade física é aliada ou inimiga da incontinência urinária?

Médica responde a essa dúvida que vira e mexe passa pela cabeça das pessoas e explica como os exercícios podem fazer parte do tratamento

Por Andrea Menezes Gonçalves, ginecologista*
6 ago 2021, 09h45
tratamento-incontinência-urinaria
Incontinência urinária chega a afetar mais de 50% das mulheres em algum momento da vida (Foto: Dercílio/Veja Saúde)
Continua após publicidade

A incontinência urinária é definida pela perda involuntária de qualquer quantidade de urina. E é um problema tão comum como incompreendido: estima-se que mais da metade das mulheres sofrem com ele. Porém, alguns estudos indicam que, dessas, cerca de 60% acabam por não relatá-lo devido ao estigma e à falta de conhecimento, principalmente a respeito do tratamento.

O papel da atividade física nesse contexto muitas vezes causa confusão, já que a prática de exercícios pode ser tanto um fator de risco como uma ótima ferramenta de controle. Tudo vai depender do tipo, da intensidade e da adequação para cada caso.

Para tal análise, é necessária uma abordagem integral e individualizada, começando, preferencialmente, assim que os primeiros episódios da incontinência surgirem.

Por isso, o passo inicial ao detectar uma perda involuntária de xixi é relatar a algum profissional, seja clínico, ginecologista ou urologista, que, além de analisar o histórico para possíveis fatores de riscomenopausa, prática de exercícios de alto impacto, número de partos, distúrbios neurológicos, entre outros —, deve realizar o exame físico para ver se há algo associado, como a famosa bexiga caída (“prolapso vesical”, no dicionário médico).

O médico também deve averiguar a necessidade de exames complementares, que excluam a presença de infecção urinária ou alterações anatômicas e auxiliem a classificar a condição em leve, moderada ou grave. Fora isso, é bem-vindo o exame de urodinâmica, que mede a pressão dentro da bexiga e confirma o tipo de incontinência: pode ser de esforço (relacionado a movimentos), de urgência (vontade súbita) ou mista (ambos os anteriores). Com essas informações, o profissional consegue estudar qual o melhor tratamento — com medicação ou cirurgia.

Continua após a publicidade

LEIA TAMBÉM: Entenda por que faz mal segurar o xixi

Em todos os casos, existem medidas auxiliares que também servem para a prevenção e o controle. E, dentre elas, temos a atividade física, recomendada sempre que não houver contraindicação por outro motivo (limitações ortopédicas ou comorbidades crônicas graves, por exemplo), de preferência com a supervisão de um fisioterapeuta habilitado.

Nesse momento, já se pode estabelecer se o exercício físico praticado também é um fator de risco, o que acontece muito com atletas de alto impacto, podendo adaptá-lo de forma a não piorar o quadro.

Continua após a publicidade

Durante o tratamento, os mais indicados são os chamados exercícios hipopressivos (antigamente conhecidos como exercícios de Kegel), que ajudam a trabalhar e a fortalecer a musculatura pélvica, trazendo bons resultados em conjunto com exercícios funcionais, terapias comportamentais e a utilização de absorventes e protetores adequados para os escapes de xixi.

Para conscientizar as mulheres que sofrem com o problema sobre a importância da atividade física nessas circunstâncias, e ajudá-las a entender e a realizar os exercícios mais indicados, desenvolvemos a série de aulas do Treino Viva + Mulher by Plenitud.

No caso da incontinência leve, a orientação e a prática regular dos exercícios corretos podem inclusive resolver o problema. Já na moderada e na grave, são aliados do tratamento clínico e cirúrgico, complementando-o de forma a oferecer a melhor qualidade de vida possível.

Continua após a publicidade

* Andrea Menezes Gonçalves é ginecologista e obstetra, mestranda em saúde materno-infantil pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e cocriadora do Treino Viva+Mulher By Plenitud

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SEMANA DO CONSUMIDOR

Assine o Digital Completo por apenas R$ 5,99/mês

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas R$ 5,99/mês*
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nesta semana do Consumidor, aproveite a promoção que preparamos pra você.
Receba a revista em casa a partir de 10,99.
a partir de 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.