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Um novo suplemento contra a perda muscular

Produto complementa estilo de vida para conter a sarcopenia, que pode acompanhar o avançar da idade

Por Diogo Sponchiato
Atualizado em 4 out 2018, 16h50 - Publicado em 25 nov 2016, 11h41
 (Bernardo França (ilustração)/)
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O laboratório brasileiro Apsen acaba de lançar um suplemento alimentar para combater a sarcopenia, condição cada vez mais comum no país devido ao aumento da expectativa de vida e ao crescimento do sedentarismo. “Ela é caracterizada pela perda da massa, da força e da performance muscular”, define o geriatra João Toniolo Neto, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Hoje se estima que pelo menos 40% das pessoas acima de 65 anos tenham sarcopenia, índice que sobe para mais de 60% quando se pega a turma octogenária. Embora menos conhecido que a osteoporose, o problema também tem um tremendo impacto na qualidade de vida, limitando a autonomia e elevando o risco de quedas e hospitalizações.

O novo produto da Apsen, batizado de Extima, vem em formato de sachês, cujo conteúdo deve ser diluído em água ou leite. Ele tem a missão de complementar o rol de medidas para a prevenção e o tratamento da perda muscular, que ainda incluem as orientações de fazer atividade física regularmente, aumentar a ingestão de proteína na dieta, tomar sol e atingir os níveis recomendados de vitamina D… “Em um estudo, o uso do suplemento por três meses, acompanhado da prática de exercícios, levou a um ganho de massa muscular equivalente ao que foi perdido nos últimos dez anos pelo paciente”, relata Márcio Castanha, diretor de marketing da companhia.

E qual seria a sacada do lançamento? “O produto reúne aminoácidos importantes para a musculatura não facilmente obtidos via alimentação, como a leucina, além de antioxidantes e vitamina D. E tem um diferencial, que é a presença de magnésio, nutriente cada vez mais investigado por seu papel no sistema muscular”, resume a nutricionista Myrian Najas, da Unifesp. A indicação é que um sachê seja consumido após a prática de atividade física ou antes de dormir, períodos em que ocorre maior renovação dos músculos.

À sombra da sarcopenia

Em pesquisa comportamental coordenada pelo Núcleo de Estudos Clínicos em Sarcopenia (NECS) da Unifesp envolvendo 836 brasileiros de 17 capitais — metade dos entrevistados tinha mais de 50 anos —, chamou atenção o fato de que só 21% dos voluntários notaram ter sofrido perda muscular nos últimos cinco anos. Isso em um contexto em que 60% dos participantes relataram fazer pouco ou nenhuma atividade física com frequência.

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“As pessoas em geral não percebem a perda de massa muscular porque, após os 40 anos, é comum haver ganho de peso. Só que, nessa fase, o que se costuma ganhar é gordura. Assim, há uma troca enganosa”, esclarece Toniolo Neto, um dos diretores do NECS. No mesmo levantamento, apesar de 88% dos entrevistados afirmarem saber o que é perda muscular, apenas 7% conheciam o conceito de sarcopenia.

A professora Myrian Najas, que também lidera o NECS, sublinha que o processo de enfraquecimento da musculatura é natural e acompanha o avançar da idade — após a quinta década de vida, calcula-se que a gente perca entre 1 e 2% da massa muscular por ano —, mas alguns fatores aceleram o fenômeno. Sedentarismo, cardápio pobre em proteínas e outros nutrientes caros aos músculos, doenças crônicas e hospitalização estão entre os principais.

Leia também: Músculos fracos aumentam o risco de quedas

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O papel do suplemento alimentar no plano terapêutico ganha evidência pela dificuldade de se atingirem as recomendações de dieta e estilo de vida (e isso se torna ainda mais crítico quando o idoso passa um tempo internado). “O indivíduo mais velho tende a reduzir sua ingestão proteica”, repara Myrian. E a questão é que, mesmo seguindo um menu balanceado (com fontes de proteína), é alta a probabilidade de ele não chegar ao patamar adequado de aminoácidos essenciais à musculatura, caso da leucina.

Em 100 gramas de alcatra grelhada, por exemplo, você encontra 2,3 gramas do componente — na mesma porção de peito de frango há 1,7 grama, enquanto em 100 gramas de feijão cozido aparece 0,7 grama. Pelos estudos disponíveis, a recomendação para contrapor a sarcopenia seria ingerir 7,5 gramas diários de leucina. Ou seja, é complicado bater a meta só por meio da alimentação. É aí que o suplemento, quando bem indicado, faria diferença. “Embora a suplementação seja mal vista por parte da população, é preciso ressaltar que, dentro de um contexto adequado, ela ajuda a inibir a perda muscular”, diz Myrian.

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