Como as prefeituras veem o Ranking das Capitais Amigas da Atividade Física
Um pesquisa da PUC-PR e da SAÚDE avaliou a estrutura de promoção de atividade física das cidades. Veja as respostas oficiais após a divulgação do projeto
Após mais de um ano de intenso trabalho, a primeira edição do Ranking das Capitais Brasileiras Amigas da Atividade Física foi lançada. Esse projeto especial, que também virou uma grande reportagem na revista e no site da SAÚDE, classificou todas as nossas capitais de acordo com sua infraestrutura para a promoção da atividade física, tanto no lazer como no deslocamento.
A partir dos resultados finais, SAÚDE fez contato telefônico com todas as prefeituras desses municípios e, depois, enviou duas perguntas para elas responderem por e-mail:
- Como a prefeitura encara o próprio resultado e ao que atribui isso?
- Quais os principais projetos e as propostas para promover a atividade física no lazer e no deslocamento?
Algumas prefeituras responderam rapidamente. Outras, no entanto, não deram retorno mesmo após repetidos contatos por e-mail. No final, SAÚDE obteve respostas de 11 das 27 cidades contempladas no ranking (veja mais abaixo).
Rio de Janeiro/RJ (5º lugar no ranking), Palmas/TO (7º), Goiânia/GO (8º), Florianópolis/SC (9º), Natal/RN (11º), Teresina/PI (12º), Recife/PE (14º), Campo Grande/MS (15º), Fortaleza/CE (17º), Salvador/BA (18º), João Pessoa/PB (19º), Boa Vista//RR (20º), São Luis/MA (22º), Maceió/AL (23º), Rio Branco/AC (25º) e Macapá (26º) não responderam à SAÚDE.
As respostas das prefeituras
Todas as respostas foram dadas por e-mail pelas prefeituras. Lembrando que elas responderam às duas perguntas que colocamos acima. Confira:
São Paulo/SP (1º lugar)
No início da atual gestão da Prefeitura Municipal de São Paulo foi traçada uma meta para a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de aumentar em 20% a taxa de atividade física na cidade de São Paulo até 2020.
O estabelecimento da meta fez parte de uma estratégia mais ampla de colocar o esporte e o lazer na pauta relacionada à efetividade das políticas públicas e estimular o debate sobre modelos mais eficazes de monitoramento e avaliação. O projeto “São Paulo Uma Cidade Ativa”, o SAMPAATIVA foi criado nesse contexto.
Ele é composto por 12 linhas de ação que têm como princípio:estímulo à prática do esporte e do lazer por meio da comunicação para incentivar através do site, redes sociais, mídia espontânea e campanha publicitária o uso dos equipamentos públicos, estímulo à prática da atividade física como prevenção de doenças e para um vida mais saudável, promoção de competições esportivas e o investimento em tecnologia e melhorias nos Centros Esportivos Municipais, garantindo requisitos mínimos de acessibilidade e expansão do alcance dos programas, com a inclusão de novas modalidades e alcançar todas as regiões da cidade e também parceria pública privada em projetos esportivos.
Hoje a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de São Paulo, sobre a gestão do Secretário João Farias, conta com 47 Centros Esportivos Municipais com mais de 300 atividades esportivas e de lazer. A Secretaria também atua de forma indireta em 255 Clubes da Comunidade, que são geridos por associações e entidades.
A SEME apoia eventos em diferentes espaços públicos e ruas da capital. Todas as ações organizadas pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer , carregam o slogan da campanha #SampaAtiva, com o objetivo de fazer com que as pessoas pratiquem atividades esportivas para uma melhor saúde e qualidade de vida. Cerca de 4 milhões de pessoas participaram de eventos e ações promovidos, direta e indiretamente pela Secretaria, entre os eventos de corridas de rua, campeonatos, Virada Esportiva e muito mais.
Segue alguns exemplos:
Sampacor – Apoio aos eventos oficiais de corrida de rua e realização Circuito Caixa de Cidadania de Caminhada e Corrida , em parceria com a Caixa Econômica Federal com 10 corridas anuais por várias regiões da cidade com participação gratuita. Cada corrida conta em média com 5 mil participantes.
Atividades esportivas continuadas nos Centros Esportivos Municipais – Os 47 Centros Esportivos (CEs) municipais são estruturas públicas que oferecem diversas atividades esportivas para a saúde, bem-estar, lazer da população de todas as regiões de São Paulo.
Nos Centros Esportivos os munícipes tem acesso a mais de 300 atividades esportivas, além das estruturas como playgrounds, brinquedotecas, salas de ginástica, salão de jogos e salas próprias para prática de diversos esportes.
Além disso, voluntários podem, através do AME, oferecer aulas e ações diversas para a população.
Todas as aulas e atividades dos Centros Esportivos são gratuitas. Para participar, basta levar ao local de sua preferência o seu RG, duas fotos 3×4, comprovante de residência e fazer a sua carteirinha. Alguns Centros Esportivos adotam um sistema no qual as fotos são tiradas no momento do cadastro e dispensam as fotos 3×4. Portanto, contate antes o clube de sua preferência e confirme os documentos necessários. Segue link para saber quais os Centros Esportivos e Muncipais.
Projeto Touché – A 1ª Escola Pública de Esgrima da cidade de São Paulo, batizada de Projeto Touché, foi implantada há 1 ano no Centro Esportivo Edson Arantes do Nascimento. O Programa Touché é um convênio da Secretaria Municipal de Esportes de São Paulo (SEME), coordenado pelo Sindi Clube, que envolve o Club Athletico Paulistano, o Esporte Clube Pinheiros e a Associação Brasileira A Hebraica de São Paulo. As agremiações são referência no esporte e fornecem equipamentos e instrutores para 45 estudantes, de 9 a 14 anos, da rede pública de ensino, no Centro Educacional e Esportivo Edson Arantes do Nascimento, o Pelezão, na Lapa, em turmas nos períodos da manhã e da tarde.
Polo de Incentivo de Basquete 3×3 – PIB 3×3 é um projeto da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SEME), em parceria com a Federação Paulista de Basketball (FPB) e trabalha desde a formação de profissionais técnicos até a implantação de aulas gratuitas. As aulas acontecem em sete Centros Esportivos, além de promover festivais e intercambio entre equipes. Atualmente, em todas as quartas-feiras, às 19h acontece uma aula aberta de Basquete 3×3 no Centro Esportivo Mané Garrincha, localizado na Rua Pedro de Toledo, 1651 – Vila Clementino. O projeto será implantado em mais 7 Centros Esportivos Municipais.
Virada Esportiva – O evento que acontece anualmente em um final de semana com 24 horas de atividades esportivas por todas as regiões da cidade.Este ano a Virada Esportiva acontecerá nos dia 1 e 2 de dezembro com atividades em todos os Centros Esportivos, unidades do Sesc e em vários polos espalhados pela cidade.A programação completa será divulgada em meados de novembro.
Veleja SP – Escola Municipal de Vela é um programa da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, executado pela Escola Dick Sail, no Yacht Clube Paulista e tem patrocínio do Itaú-Unibanco que oferece curso de Vela na Represa Guarapiranga para crianças e jovens de 10 a 18 anos. O Curso tem duração de 1 ano e os alunos irão aprender técnicas básicas de Vela, como, por exemplo, comandos das embarcações; identificar a direção e a intensidade do vento; manobras a bordo, (gybe), orçar e arribar; nós e marinharia; legislação e normas básicas da marinha e até participar de regatas com outros velejadores ou como tripulantes em barcos de 18 a 23 pés.
Belo Horizonte/MG (2ºlugar)
É com alegria e satisfação que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) recebe a honrosa e merecida posição no ranking desta conceituada revista. Tal posição atesta o acerto das políticas públicas implementadas em Belo Horizonte. A Prefeitura entende que o investimento em esporte, atividades físicas e lazer gera reflexos positivos em outras áreas, sendo, portanto, estratégico e necessário para o bem estar social e a saúde coletiva.
Um dado clássico da Organização das Nações Unidas (ONU) indica o caminho a ser seguido: “para cada dólar investido no esporte, economizam-se três dólares em ações na área da saúde”.
São muitos os benefícios gerados pela prática de esportes e atividades físicas, tanto para a saúde, sociabilidade, qualidade de vida, quanto para a cognição e produtividade.
Em Belo Horizonte, os projetos e programas da Prefeitura para o esporte e o lazer são voltados para a inclusão social e contemplam crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência. Mesmo em meio à crise econômica do país, tais trabalhos e políticas públicas da PBH se encontram em expansão.
Portanto, ao constatar que Belo Horizonte é a segunda colocada no ranking, a Prefeitura tem a convicção de estar no caminho certo e seguirá trabalhando para, quem sabe, vir a ser a primeira colocada nesta seleta classificação elaborada pela revista Saúde em parceria com a PUC-PR.
Por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (SMEL), a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) dedica-se à elaboração, execução, monitoramento e avaliação de políticas públicas em cada uma das 09 (nove) regionais em que se divide a cidade, com base no preceito de inclusão social e todos os outros benefícios gerados pela prática de esportes e atividades físicas.
Por meio de programas e projetos como Vida Ativa, Caminhar , Superar e Esporte Esperança, entre outros, a SMEL atende, direta e indiretamente, crianças e adolescentes, jovens e adultos, idosos e pessoas com deficiência em núcleos próprios, escolas, pistas de caminhada e praças, instituições de longa permanência e em ações de lazer, dentre outros.
Também compete à Secretaria a manutenção de mais de 750 equipamentos esportivos públicos municipais, como campos e quadras de futebol, ginásios poliesportivos, pistas de skate e Academias à Céu Aberto.
Confira abaixo, os principais programas e projetos da SMEL:
Academia a Céu Aberto: o programa possibilita a prática de exercícios físicos ao ar livre e maior socialização da comunidade. Instalados em áreas públicas como praças, parques e canteiros, nas nove regionais da cidade, os conjuntos de aparelhos são utilizados por pessoas de várias faixas etárias. São mais de 400 academias. O público médio estimado é de 6512 frequentadores por dia.
Superar: o programa atende alunos com deficiência física, visual, intelectual, auditiva, com autismo e múltipla. As atividades são realizadas em três centros de referência e seis núcleos de atendimento. São oferecidas 16 modalidades aos alunos: atletismo, basquetebol, tênis de mesa, bocha regular e paralímpica, voleibol sentado, dança, futsal, goalball, judô, natação, patinação, rúgbi em cadeira de rodas, funcional e parataekwondo.
Em 2018, a meta de alcançar o número de 850 alunos foi superada. Já são quase mil alunos atendidos mensalmente. O Superar realiza, ainda, a Corrida PCD (Pessoas Com Deficiência). Serão 600 atletas no evento marcado para o dia 21 de outubro deste ano.
Vida Ativa: o programa promove atividades físicas, de lazer e de socialização à população idosa. Tem o objetivo de planejar e executar ações que despertem no público adulto e idoso a consciência sobre a importância da prática regular de atividades físicas para a melhoria da saúde e do bem estar. São mais de 40 núcleos regionalizados com a realização de aulas coletivas de ginásticas, jogos, brincadeiras e danças, bem como a cinco instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), com a realização de atividades físicas e recreativas adaptadas.
O programa está em expansão e já atende a mais de três mil pessoas mensalmente. O Vida Ativa realiza, ainda, o EVA (Encontro Vida Ativa), que reúne três mil idosos em um evento de confraternização. O deste ano será no dia 28 de novembro.
Caminhar: o propósito deste programa, que atende a um público de faixa etária variada, de crianças a idosos, é ampliar o número de praticantes regulares de atividades físicas em Belo Horizonte, por meio de intervenções, tanto de promoção da atividade física quanto de conscientização sobre a importância para a saúde. Já em escolas municipais, a equipe do Caminhar desenvolve uma temática específica a cada ano. A de 2018 é “Atividades físicas em jogos e brincadeiras antigos.” A média de atendidos do programa neste ano tem sido superior a mil pessoas por mês.
Esporte Esperança: O programa tem o objetivo de promover a democratização do acesso ao esporte educacional às crianças e adolescentes, entre 3 a 17 anos, contribuindo para a formação esportiva, construção de valores éticos e melhoria da qualidade de vida. As ações são realizadas, prioritariamente, nas regiões de maior vulnerabilidade, cujas localizações coincidem, em sua maioria, com os territórios de abrangência dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS). São mais de cinco mil atendidos a cada mês.
Esporte Para Todos: Neste programa, entidades esportivas ou recreativas da cidade, principalmente os clubes sociais, participam como parceiros de ações dos programas desenvolvidos pela Prefeitura de Belo Horizonte, como Superar, Esporte Esperança, Vida Ativa e outros. Oferecem tais serviços e, em contrapartida, recebem isenção de tributos municipais. Atualmente, são 19 parceiros da PBH e mais de 16 mil atendidos por mês.
BH é da Gente: O objetivo deste programa realizado aos domingos é promover a prática de atividades físicas, esportivas e de lazer ao ar livre, bem como a convivência e a cidadania em vias e locais públicos, abrindo espaço para a ocupação urbana pela população e fomentando a apropriação do espaço público. Há dois locais atualmente – Savassi e Grajaú (avenida Silva Lobo) e um terceiro já definido. O planejamento da PBH é levar esse programa às nove regionais da cidade.
Jogos Escolares de BH (JEBH)
Com o objetivo de valorizar a prática esportiva escolar e a construção da cidadania dos alunos-atletas, o JEBH é uma etapa seletiva para os Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG) e depois de 15 anos sem ser realizado, voltou a ser realizado pela PBH a partir de 2017. São 25 modalidades esportivas olímpicas, não-olímpicas e paralímpicas disputadas por alunos de escolas municipais, estaduais, privadas e de outras instituições de Belo Horizonte. Em 2018, reuniu 115 instituições inscritas, com a participação de mais de 6.000 (seis mil) estudantes-atletas.
Copa Centenário de Futebol Amador: Com sete categorias (infantil, juvenil, adulto A, adulto B, adulto C, feminino sub-17 e adulto feminino), a competição ocorre anualmente e tem o objetivo de fortalecer as associações esportivas amadoras na cidade, reafirmando o papel dessas no processo de inclusão e ascensão social para os seus praticantes, além de ofertar momentos de lazer às comunidades e proporcionar melhorias na qualidade de vida da população. Os jogos são realizados em 30 campos municipais de futebol de Belo Horizonte. Em 2017, foram 153 clubes e 3.700 atletas com idade entre 13 e 70 anos inscritos. Em 2018, o número superou 170 clubes e 4.000 atletas. Vale registrar que a PBH vem ampliando a participação feminina, com a criação, por exemplo, do sub-17 em 2018.
Copa dos Campeões de Futebol Amador: O objetivo do torneio que ocorre a cada quatro anos é fortalecer e apoiar as associações esportivas amadoras, promovendo a melhoria das condições de treinamento, com a distribuição de materiais esportivos às equipes inscritas. Em 2018, tem a participação de 24 equipes e 600 atletas.
Apenas para completar. Há um outro programa da PBH voltado às atividades físicas. Trata-se da Academia da Cidade, que é desenvolvida pela Secretaria Municipal de Saúde. São 77 academias distribuídas nas nove regionais de BH.
São espaços como centros de saúde, praças e escolas municipais, entre outros, nos quais há prática de atividade física ministrada por profissionais de educação física, com o objetivo de melhoria da qualidade de vida da população.
As atividades são gratuitas e destinadas, preferencialmente, às pessoas acima de 18 anos. O público predominante é de idosos.
As aulas têm como propósito trabalhar o condicionamento físico geral, incluindo caminhadas orientadas e aulas coletivas como step e dança. Outros temas importantes no cuidado à saúde, como alimentação saudável e tabagismo, também são trabalhados nas Academias da Cidade.
Vitória/ES (3º lugar)
Resposta escrita pelo prefeito de Vitória, Luciano Rezende
Estamos muito honrados em receber essa pontuação que nos coloca entre as três principais capitais amigas da atividade física. Nossa gestão está focada na melhoria da qualidade de vida das pessoas. Todas as ações que desenvolvemos são voltadas ao bem-estar, à prática de atividades físicas, ao lazer, enfim… estamos trabalhando para trazer melhores resultados na saúde dos moradores.
Nosso lema é tornar Vitória numa cidade cada vez mais justa, mais humana e mais feliz. O conceito de cidade inteligente está presente em todas as nossas ações e projetos. A cidade está sempre envolvida em eventos esportivos, como canoa havaiana, corridas de rua, desafios entre cidades, competições de barcos a vela, entre outros.
O projeto “Aeróbica Noturna” visa bem-estar, qualidade de vida e corpo em forma, com orientação de profissionais. O projeto da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer (Semesp) que leva atividades físicas gratuitas para os moradores da capital. A ideia é tomar conta da comunidade, ocupando os espaços públicos de forma saudável, com alegria e muita malhação. As aulas, que são recheadas de energia, música e alto astral, acontecem nas quadras dos bairros.
O programa de bicicletas compartilhadas, o Bike Vitória, e a construção de ciclovias e ciclofaixas, que já somam quase 40 quilômetros pela cidade, também proporcionaram melhoria na qualidade de vida das pessoas, pois elas passaram a deixar o carro em casa para andar de bicicleta. Antes de assumirmos o governo, não se falava em bicicleta na cidade de Vitória. Hoje, nas ciclofaixas de domingos e feriados, milhares de pessoas utilizam o espaço exclusivo das bikes das 7h às 15h.
Vitória tem uma característica peculiar, é uma cidade plana, onde tudo é muito perto e dá para fazer esses percursos à pé ou de bicicleta. As ruas de lazer que implantamos também estão cada vez mais cheias de famílias praticando algum esporte. Este projeto consiste em fechar para os veículos as grandes avenidas como a Dante Micheline, na Praia de Camburi, e a Beira Mar, no Centro Histórico da capital. Nossa meta é chegar em 2020 com 50 quilômetros de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas.
E temos também o projeto Academia Popular da Pessoa Idosa (APPI), com 49 locais que já somam equipamentos espalhados por toda a cidade em material inox. E entregamos também as academias populares com orientação de professores de educação física.
Curitiba/PR (4º lugar)
A Prefeitura encara o resultado com naturalidade, se observadas as variáveis da pesquisa e as variáveis da quantidade de usuários e espaços para a pratica na cidade de Curitiba podemos melhorar este ranking. O ranking aponta Curitiba entre as primeiras colocadas, isso demonstra que o trabalho na área está sendo bem feito.
A cidade possui 232 Academias ao Ar Livre distribuídas em todas as regionais da cidade, temos aproximadamente uma academia ao ar livre disponível para 7.000 habitantes. Somando a distribuição de espaços de esporte e lazer – Curitiba possui 21 parques, 17 bosques, 443 praças um zoológico o Jardim Botânico, entre outros locais públicos que possuem espaços e/ou equipamentos e áreas para a prática da atividade física e do lazer – esta relação fica em 3.600 pessoas por área adequada a pratica de atividades livres, sem contar os espaços com orientação sistemática que atendem mais de 25 mil pessoas mês.
O acesso aos espaços de lazer, recreação e atividades esportivas é facilitado em Curitiba pela sua malha de transporte coletivo já copiada por mais de 250 cidades pelo mundo. A cidade possuí Ruas da Cidadania, que ficam ao lado e/ou próximos a terminais do transporte coletivo e/ou linhas circulares. Nestes locais a Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude (Smelj), entre outras secretarias, promovem várias atividades esportivas, recreativas, culturais e artísticas gratuitas para a população. Todos os espaços públicos, como por exemplo os parques da cidade, são atendidos por ônibus do transporte público.
Além disso, apesar de Curitiba ser a capital com um clima muitas vezes desfavorável a prática de atividades ao ar livre, pela baixa temperatura no inverno, com bastante dias chuvosos ao longo do ano, muitas pessoas praticam atividades físicas tanto em espaços fechados quanto abertos pela grande oferta existente na área pública. Além disso, se contabilizássemos os espaços privados poderíamos destacar que a cidade atende com qualidade de opções a todas as classes e idades de público.
Hoje a cidade possuí 35 espaços públicos destinados exclusivamente a esporte, lazer e atividade física com aproximadamente 300 profissionais orientando a população. Também são desenvolvidas atividades sistemáticas e eventos durante o ano como jogos escolares, competições em diversas categorias, projetos em contraturno escolar nas escolas públicas com mais de 20 mil participantes.
Nos Clubes da Gente são atendidas aproximadamente 2.600 pessoas mês com atividades físicas. Outras 10 mil pessoas são atendidas por mês em atividades esportivas aquáticas nos nove espaços públicos com piscinas aquecidas da cidade. Também existe o grupo de mais de 11 mil idosos atendidos por mês com atividades físicas e recreativas nas aulas promovidas pela Smelj.
Também existem ações que são em parceria com a população, academias, entidades e empresas que potencializam a promoção da prática saudável da atividade física. Como exemplo temos as academias de fortalecimento físico e alongamento em 35 espaços públicos. Hoje já são realizadas parcerias com instituições de ensino superior onde acadêmicos atuam em projetos para orientação nas academias ao ar livre e espaços públicos. São voluntários que desenvolvem aulas supervisionadas em espaços para atividade esportiva e de lazer, entre outras ações em parceria.
Quanto a ampliação de estruturas adequadas, neste ano a Prefeitura inaugurou o Clube da Gente Santa Felicidade, Clube da Gente Boa Vista, e os centros esportivos Afonso Botelho e Dirceu Graeser, na Praça Oswaldo Cruz. Os novos espaços atendem 3.400 pessoas por mês com várias atividades esportivas, de lazer e atividades físicas gratuitas. Em novembro serão inaugurados mais dois ginásios esportivos públicos na cidade nas regionais CIC e Cajuru. Isto amplia as opções de atividades físicas para os moradores das regiões.
Na Afonso Botelho a Prefeitura inaugurou a Escola Pública de Esgrima que oferece aulas gratuitas de esgrima de segunda a sexta, sala de luta e boxe olímpico nos períodos da manhã, tarde e noite. Neste ano também foram lançados os Jogos do Piá, que são atividades que resgatam as brincadeiras tradicionais entre pais e filhos como bolinha de gude, carrinho de rolimã, pião, pipas e futebol de dedo.
A Prefeitura também oferece um dos maiores circuitos de corrida de rua do Brasil. São quatro etapas adultas que reúnem, cada uma, mais de 7 mil atletas que disputam provas gratuitas pelas ruas da cidade, e 4 etapas de corrida infantil com mais de 1.500 inscritos por etapa.
Quando falamos em mobilidade e o uso da bicicleta Curitiba instituiu em 2017 os pedalas noturnos nas dez regionais da cidade com mais de 2.000 participantes durante a semana. Todos os passeios têm apoio técnico e de segurança e os percursos variam de 18 a 30 quilômetros. São dois Pedalas Curitiba por noite, de segunda a sexta, em duas regiões distintas da cidade.
Quando se fala em ciência e acompanhamento do desenvolvimento na área de atividade física, a cidade possuí o programa CuritibAtiva que realiza além de orientações à população, coleta de dados, pesquisa de tendências e indicadores de saúde e condicionamento físico com posterior capacitação profissional para os servidores que atuam na área.
Toda esta política pública para o esporte, lazer e atividade física na cidade de Curitiba faz parte de um grande programa chamado de Curitiba em Movimento, onde além das ações da secretaria de esporte, lazer e juventude encontramos diversas outras ações das secretarias da Saúde, Abastecimento, Educação, Ação Social, Defesa Social entre outras que encorpam as oportunidades da prática de hábitos saudáveis com foco em atividade física.
Porto Alegre/RS (6º lugar)
Resposta dada por Cláudio Franzen – coordenador de eventos do esporte
Acreditamos que a conscientização da população no quesito esporte, boa alimentação, vida saudável e momentos de lazer, tenham feito com que os porto-alegrenses percebam que trabalhar é necessário, mas que a sua saúde e bem estar ajuda e muito a melhorar o rendimento de uma cidade interativa, de tecnológica e humana. Expressando a sinergia dos resultados e a projeção de um futuro melhor para todos. O esporte está vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Esporte (SMDSE).
Porto Alegre vem inovando tanto na parte de mobilidade urbana (bicicletas) quanto na parte da socialização das pessoas (Parklets).
A reinauguração da Orla do Guaíba, um dos locais mais bonitos da cidade com infraestrutura arrojada, demonstra que o poder público pensa sim que todo e qualquer resultado nas mais diversas áreas existentes vem através do bem estar e felicidade dos seus moradores.
Contudo, aumentamos o número de eventos, batemos recordes como o Projeto Verão, tivemos inserção de novas modalidades como no projeto Semanas Esportivas Temáticas e potencializamos a aproximação do habitante de Porto Alegre com o bem mais bonito que temos o Guaíba.
Além disso temos os campeonatos municipais para crianças, jovens e adultos e programas sociais, onde destacamos o Em cada Campo uma Escolinha (ECCE)- O programa coordenador e supervisionado pela Gerência de Futebol é desenvolvido, principalmente, nos campos de futebol das comunidades mais carentes de Porto Alegre.
Em 2018, 45 escolinhas se cadastraram no ECCE, com isso participam do programa cerca de 1.400 crianças, entre 7 e 15 anos, interessadas em jogar futebol. Cabe salientar que a maioria dessas crianças se encontra em situação de vulnerabilidade social.
Brasília/DF (10º lugar)
A Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer do Distrito Federal está engajada no processo político de transformação da sociedade, tendo como diretrizes básicas, a democratização e a descentralização dessas atividades. Sendo assim, o governo promove ações voltadas para a democratização da prática esportiva e recreativa a todos os segmentos da sociedade, contribuindo para a criação de hábitos esportivos permanentes.
As ações esportivas de cunho social, dirigidas à crianças e adolescentes em estado de abandono; às pessoas com deficiência e à terceira idade, são implementadas como instrumento de valorização da vida e integração social.
O esporte não-formal, praticado de modo voluntário, é incentivado pelo poder público, com o objetivo de oportunizar a prática de atividades físicas, desportivas e recreativas em todos os segmentos sociais. O esporte formal ou de rendimento é gerido por organizações especialmente instituídas para esse fim. Assim, o poder público apoia de forma suplementar e estabelece programas que contemplem o apoio na formação do atleta.
Nesse sentido, os principais programas da Secretaria são:
1- Centros Olímpicos e Paralímpicos
A iniciativa tem a finalidade de assegurar o atendimento socioeducativo por meio da prática esportiva, de ações transversais, sociorrecreativas e de lazer contribuindo, assim, para o pleno desenvolvimento humano. Os locais oferecem, prioritariamente, às crianças e adolescentes, alternativas diferentes de vida usando atividades que defendem valores como cooperação, solidariedade, pensamento crítico, autoestima, entre outros.
As unidades também oferecem atividades a adultos, idosos e pessoas com deficiência. Atualmente, existem 12 Centros em funcionamento, atendendo aproximadamente 40 mil alunos matriculados.
2- Bolsa Atleta
O programa oferece patrocínio individual de atletas e paratletas de alto rendimento que obtêm bons resultados em competições nacionais e internacionais de sua modalidade. O programa garante condições mínimas para que se dediquem, com exclusividade, ao treinamento e competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas e paralímpicas.
3- Compete Brasília
O programa tem como objetivo incentivar a participação de atletas e paratletas de alto rendimento das mais diversas modalidades em campeonatos nacionais e internacionais, por meio da concessão de transporte aéreo (destinos nacionais e/ou internacionais) e/ou transporte terrestre (destinos nacionais).
4- Boleiros
O programa tem como finalidade fomentar e apoiar o desenvolvimento do esporte amador praticado em qualquer região administrativa do Distrito Federal. O apoio é concedido a entidades sem fins lucrativos (ligas ou associações), com serviços de arbitragem, premiação e compra de material de estrutura básica (bolas, redes, coletes e formulários de súmula).
5- Apoio a Eventos
Apoiar eventos promovidos por pessoas jurídicas, órgãos públicos, entidades governamentais e não governamentais sem fins lucrativos, com recursos materiais de infraestrutura e logística, os quais poderão ser destinados ao fomento das práticas esportivas nos seguintes eixos: esporte de alto rendimento; esporte educacional e esporte de participação e lazer. A intenção é consolidar a prática esportiva no Distrito Federal, como instrumento de inclusão social e plena cidadania, além de estimular resultados expressivos nas competições nacionais e internacionais.
Aracajú/SE (13º lugar)
Com um plano de governo elaborado de modo a atender às necessidades atuais de uma cidade em desenvolvimento e que, durante os quatro anos que antecederam a presente gestão se viu em estagnação, a administração de Aracaju, tendo à frente o prefeito Edvaldo Nogueira, firmou seus objetivos em um Planejamento Estratégico que, além de abarcar projetos bem desenvolvidos que ainda estão em curso, traz novos rumos com o foco em uma cidade inteligente, humana e criativa, o que perpassa pela garantia de uma população saudável.
Ainda na época em que o prefeito Edvaldo estava em sua primeira gestão, Aracaju foi referência nacional e colocada como Cidade da Qualidade de Vida, devido a muitos dos projetos criados e desenvolvidos durante sua administração. Ainda que não se faça valer por ações do passado, a gestão atual trabalha, através das secretarias municipais da Saúde (SMS) e da Juventude e do Esporte (Sejesp), para fortalecer as ações de bem estar.
Um dos pilares da gestão para o incentivo à prática de atividades físicas, por exemplo, é o Programa Academia da Cidade, coordenado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e desenvolvido há 14 anos na cidade. Através dele, são proporcionadas, em todos os bairros de Aracaju, em dias alternados e em dois turnos (manhã e tarde) aulas de ginástica aeróbica, aulas de dança, circuito funcional, acompanhamento de caminhada monitorada, clube de corrida, além de serviços como aferição de pressão arterial, aferição de frequência cardíaca, entre outro. O programa também desenvolve atividades físicas nas 44 unidades de saúde da capital com os servidores.
Por meio da Secretaria Municipal da Juventude e do Esporte (Sejesp), a Prefeitura tem direcionado suas ações baseadas nos itens propostos no Planejamento Estratégico. Assim, desde o início de 2017 tem sido realizados projetos com foco no desenvolvimento humano e social, que também implica no incentivo da prática de atividades físicas como meio de inclusão e bem estar.
Já estão em pleno curso o desenvolvimento de atividades esportivas em diversas modalidades (Taça Cidade de Aracaju de Futsal Feminino; Taça Cidade de Aracaju de Futsal Masculino Sub-10, Sub-12 e Sub-14; Taça Cidade de Aracaju de Beach Soccer Feminino; Taça Cidade de Aracaju de Voleibol Feminino e Taça Cidade de Aracaju de Voleibol Masculino). Além disso, inaugurado em fevereiro deste ano, o projeto “Praia para Todos”, uma iniciativa que conta com a parceria do Governo do Estado, Ministério Público Estadual, universidades e conselhos, já assistiu mais de 130 pessoas com deficiência na prática do bodyboard.
Existe ainda a ginástica laboral nas sedes dos órgãos municipais. Os exercícios são realizados duas vezes por semana durante o horário de trabalho, com início às 9h da manhã, e são conduzidas por profissionais de Educação Física, estagiários e colaboradores da Sejesp.
Ainda fazem parte do Planejamento Estratégico da gestão, e devem ser aplicadas nos próximos anos, ações como atividades de lazer em 22 ruas dos bairros de Aracaju, a realização dos Jogos de Verão e promoção de competições esportivas em cinco modalidades.
Cuiabá/MT (16º lugar)
Com relação à colocação no Ranking das Capitais Brasileiras Amigas da Atividade Física, a Prefeitura de Cuiabá atribui o resultado à falta de investimentos por parte de gestões anteriores. Até 2017, quando teve início a nova administração, irrisórios projeto voltado ao esporte ou de atividade física eram desenvolvidos. Desde então, pelo menos dez ações foram retomadas ou implantadas, incluindo programas sociais, realização de campeonatos e reformas de locais próprios a estas práticas.
A Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo reforça que os benefícios destas iniciativas, cujo público principal é formado por crianças, jovens e idosos, já começam a ser observados. Contudo, ainda é preciso de tempo para que sejam observados resultados consolidados, que, possivelmente alavancarão a posição da cidade na lista.
No que diz respeito à infraestrutura, em um ano e oito meses de gestão, 16 dos 32 miniestádios espalhados pela cidade foram reformados. Além disso, sete espaços como praças e campos foram revitalizados e receberam pistas de caminhada e academias ao ar livre. A previsão é de que outros cinco desses espaços sejam entregues até o final de 2018, e que 15 estejam prontos até abril de 2019, quando é comemorado o aniversário de 300 anos de Cuiabá.
De acordo com a Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo, outras 32 academias ao ar livre foram espalhadas por Cuiabá afora, incluindo pontos como viadutos e praças.
Em parceria com moradores de bairros periféricos a Prefeitura vem transformando áreas de “bolsões de lixo” em campos de futebol. Por meio da Secretaria de Serviços Urbanos, obras do tipo já foram entregues no bairro São Gonçalo, Ilza Terezinha e Parque Geórgia. A medida, além de promover o lazer e atividade física, também reduz a poluição e se estende agora ao Três Barras e Novo Milênio.
Dentre os projetos, o que merece maior destaque é o “Bom de Bola Bom de Escola”, que atende hoje cerca de 400 discentes das redes estadual e municipal. Número que deverá triplicar com a implantação de outros dois polos, um na regiõe do CPA e outro do Coxipó. Além de transporte gratuito, são oferecidos aos inscritos refeição e acompanhamento de profissionais da educação física, nutrição e psicologia. Tudo isso, mediante a análise do boletim escolar.
Para o projeto “Amor”, profissionais da educação física são mobilizados para ensinarem ginástica aeróbica e dança a cerca de 400 idosos. Proposta parecida se repete na sede do Programa de Saúde da Família (PSF) do bairro Santa Izabel. A iniciativa ali é recente e deve se espalhar por outros postos de saúde da cidade.
Ainda para este ano também está prevista a realização das Olimpíadas da Terceira Idade, que vão reunir os frequentadores de todos os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) em disputas de diferentes modalidades.
Há que se mencionar ainda, a realização dos Jogos Municipais, que apresentou aumento de 25% no número de inscritos para a edição deste ano, contando com a participação de quase dois mil alunos das redes pública e privada. Às equipes campeãs de cada modalidade, a Prefeitura garantiu transporte para as etapas estaduais da competição, realizadas em cinco diferentes cidades de Mato Grosso. Além disso, foi providenciado acompanhamento de chefes de delegação enviados pela Secretaria.
Meninos e meninas de 14 a 16 anos, moradores de regiões carentes, também contam com a estrutura oferecida pelo campeonato Bola Cheia, realizado em bairros diferentes. A Pasta reforça que, em parceria com as respectivas federações, também realizou três campeonatos brasileiros na Capital ao longo de 2018 (tae-kwon-do, boxe e tênis de mesa).
Neste contexto também é imprescindível ressaltar a atuação da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), que realiza semanalmente o projeto “Pedal Semob”. O trabalho mobiliza agentes de trânsito que garantem a segurança de dezenas de ciclistas por percursos emblemáticos da Capital, como parques, comunidades tradicionais e o Centro Histórico. Ao longo da pedalada, que varia entre 20 e 30 km, há pausa para hidratação e alimentação, tudo fornecido pela Secretaria. Os encontros acontecem todas as terças-feiras desde julho deste ano.
Manaus/AM (21º lugar)
Primeiramente, gostaríamos de parabenizar a iniciativa deste grupo. A pesquisa traz dados bem importantes para mensurar a qualidade de vida da população.
A Prefeitura de Manaus observa que algumas informações, que serviram como fonte de pesquisa, não possuem atualização recente, um dos motivos pelo qual acreditamos ter prejudicado o rendimento da capital, que ficou em 21º lugar. Dentre os dados desatualizados está o de arborização (Ibope 2010), área que, nesta gestão, tem recebido grande importância, com a implementação de dois importantes programas: o “Arboriza Manaus” e o “Ornamenta Manaus”, pelos quais já foram plantadas mais de 50 mil mudas de árvores e plantas ornamentais em meios-fios, calçadas, praças e outros logradouros públicos da capital.
Vale destacar, ainda, os dados mensurados no quesito de iluminação pública (2010). Na gestão do prefeito Arthur Virgílio Neto, Manaus se tornou, proporcionalmente, a capital com maior quantidade de iluminação em LED instalada. São mais de 48 mil pontos em todas as zonas da cidade, contribuindo para a qualidade de vida e segurança da população. Além das luminárias em postes, a prefeitura também investe no reforço da iluminação em faixas de pedestres e passarelas, como estratégia para dar mais visibilidade ao motorista da intenção do pedestre em atravessar uma via.
Ainda quanto a informações mais atuais da realidade da capital amazonense, considerando os aspectos avaliados na pesquisa, a Prefeitura de Manaus esclarece ainda, quanto ao item pavimentação (2010), que desde 2013 mais de 8 mil vias receberam atenção do poder público municipal, com destaque para as ações de recapeamento iniciadas no período pré-copa, mas que se tornaram uma rotina na capital, com a completa recuperação de corredores viários.
Somente este ano, pelo Plano de Obras de Verão, a prefeitura já chegou com ações de infraestrutura, limpeza, LED, entre outras melhorias, em 4 mil ruas. São R$ 320 milhões, em orçamento próprio, destinados para infraestrutura da capital, com meta de fechar 2018 com 10 mil ruas atendidas pelo Plano.
E, antes de detalhar os investimentos em ações de esporte e lazer, a Prefeitura de Manaus chama, ainda, atenção para o grave problema de segurança pública vivido pela capital e pelos municípios do interior do Amazonas, que, obviamente, impactou no melhor desempenho da pesquisa. A onda de crime recai, inclusive, sobre os órgãos municipais.
Somente este ano, já são mais de 2 mil ocorrências contra escolas, unidades de saúde, parques e ônibus do transporte coletivo, geridos pela prefeitura. Os registros fizeram com que o prefeito decretasse Situação de Emergência em Manaus, por conta da insegurança, mecanismo pelo qual, apesar de não ser de sua competência, espera cobrar providência em todas as esferas para que uma solução seja encontrada.
Por fim, no que se refere aos investimentos em ações esportivas, Manaus vem avançando, gradativamente, na geração de opções de esporte e lazer para a população. Desde 2013, pelo menos, 55 academias ao ar livre foram instaladas em todas as zonas da cidade, inclusive na zona Rural. Vale ressaltar que, aproximadamente, dez dessas academias são híbridas, ou seja, pessoas com ou sem deficiência podem realizar a prática esportiva.
Ainda neste mês de setembro, a Prefeitura de Manaus entregou o sexto Parque da Juventude, sendo cinco deles em áreas verdes. Por meio de compensação ambiental, o parque conta com academia ao ar livre, paisagismo, quadra de areia, iluminação a LED e o reforço no plantio de 25 mudas de árvores, das espécies pau-pretinho e pata-de-vaca, além de 600 mudas ornamentais. Até o final do ano mais dois parques estão previstos para serem entregues.
Em 2017, mais de 160 mil pessoas participaram, direta e indiretamente, das atividades oferecidas nos Centros de Esporte e Lazer (CEL), também localizados em todas as zonas da cidade. Nos CEL’s são realizadas atividades como caminhada orientada, ginástica aeróbica, danças, gerontovoleibol, geronto atletismo, jogos recreativos, futsal, funcional, natação, natação para pessoas com deficiência, tênis de mesa, futsal para cegos/surdos, goalball, jogos recreativos, hidroginástica, aulas de ritmos, entre outros.
Diariamente, a prefeitura promove a prática do esporte e lazer com atividades nas comunidades da cidade, com os projetos “Faixa Liberada” e “Aulão de Aeróbica e Ritmos”, onde mais de 21 mil pessoas participam por semana. São 10 pontos de aulões, com 20 edições por semana. Já a Faixa Liberada reúne atividades como tênis de mesa, futebol de rua, aula de jiu-jitsu, pula-pula e o próprio aulão de aeróbica e ritmos. São seis pontos de Faixa Liberada na cidade com sete edições por semana.
Belém/PA (24º lugar)
A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel), informa que realiza uma série de projetos que envolvem o lazer e a atividade física. A academia ao ar livre é um deles, o programa consiste na promoção da saúde e resgate do lazer voltados à socialização e garantia de bem-estar da comunidade.
As Academias ao Ar Livre somam cerca de 5 mil pessoas atendidas ao mês nas 25 unidades espalhadas pelos bairros de Belém.
Outro projeto da Prefeitura de Belém é o “Rua de Todos”, que consiste no fechamento da Doca de Souza Franco, uma das principais vias da capital, liberando o espaço para a prática de atividades físicas e lazer. Caminhadas, corridas, passeios de bicicleta e patins, entre outras práticas são algumas opções disponíveis paras os frequentadores.
A gestão municipal também apoia e realiza eventos voltados para a prática esportiva, como corridas, torneios de vôlei, basquetebol e futsal. No último mês de setembro, Belém foi palco do Campeonato Brasileiro da 3ª Divisão de Basquete em Cadeira de Rodas, realizado em parceria com a Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC).
Porto Velho/RO (27º lugar)
A Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria de Esporte e Lazer (Semes) – órgão responsável que gerência e desenvolve o esporte e o lazer na Capital e Distritos, se depara com essa colocação no ranking de certa forma surpresa e ao mesmo tempo curiosa ao ponto de melhores esclarecimentos sobre os critérios estabelecidos pela revista no resultados divulgados.
Nós temos várias ações que atendem crianças, adolescentes, adultos, idosos e pessoas com necessidades especiais, imbuídos numa grande corrente de atividade física, sendo acompanhados por profissionais específicos. Nossos Programas e Projetos são consolidados junto a nossa gente, como Talentos do Futuro, Projetos Viva Bem, Viver Ativo, Rua de Lazer, Dia do Desafio, Interdistrital de Esportes, Jogos dos Servidores, Festivais de Praia, Corrida de Voadeiras e outras.
Assim sendo queremos mostrar as ações da nossa Semes que contribuem com o desenvolvimento e prática da atividade física.