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Estes exercícios são os melhores para controlar a pressão

Uma recente pesquisa britânica reforça que, dentre os treinos, os isométricos são os mais recomendados para manter a pressão arterial sob controle

Por Carlos Alberto Machado, cardiologista, e Luis Felipe Rodrigues, educador físico*
Atualizado em 25 jul 2024, 15h23 - Publicado em 25 jul 2024, 15h19
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Elevação de quadril é um exemplo de exercício isométrico (Foto: Drazen Zigic/Freepik/Divulgação)
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Os exercícios isométricos reúnem uma série de benefícios: geram ganho de massa muscular, redução da pressão arterial e menos sensação de desconforto ou dor durante e após a atividade. O interessante da modalidade é que ela não requer contração dos músculos ou movimentos. Basta se manter na mesma posição por um tempo estipulado.

A prancha abdominal é a mais recorrente, mas há uma gama extensa de variações que podem ser feitas em isometria, como agachamento, elevações pélvica, de ombros, de panturrilha e flexões são alguns exemplos.

A recente revisão Treinamento físico e pressão arterial de repouso: uma meta-análise em larga escala pareada e em rede de ensaios clínicos randomizados e controlados, publicada no British Journal of Sports Medicine, concluiu que o treino isométrico se mantém como o mais eficaz para a redução da pressão arterial sistólica e diastólica.

Este trabalho incluiu 270 estudos de um total de mais de 15 mil trabalhos sobre o tema.

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Como fazer exercícios isométricos para controlar a pressão

De acordo com as pesquisas, homens com idade média de 45 anos adeptos de exercícios isométricos de dois minutos, com quatro repetições e realizados três vezes por semana, têm saldo positivo em relação à pressão arterial.

Já os cardiopatas, de acordo com a Diretriz Brasileira de Reabilitação Cardiovascular, devem fazer execuções de dois minutos, de três a cinco vezes por semana. O recomendável é começar com contrações de 30/40 segundos e ir aumentando esse tempo, conforme a adaptação acontecer.

Apesar das comprovações científicas das vantagens da atividade física o controle da pressão, uma pesquisa da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) com 2,7 mil pessoas revelou que somente 26% dos entrevistados se exercitam quatro ou mais vezes por semana.

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Além disso, apenas 11% mencionaram a hipertensão como fator de risco para problemas cardíacos, comprovando um desconhecimento perigoso.

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No pain, no gain? (Sem dor, sem ganhos?)

Nada disso! No treino isométrico, se sente menos dor, porque não há um dano muscular exacerbado.

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Além disso, a aplicação de força com controle do tempo e no ângulo correto permite que o aluno tenha menos desconforto, mas com resultados semelhantes aos conquistados com treinamento tradicional.

Vantagens do exercício isométrico

Além da questão das dores, outra vantagem é a possibilidade de progredir rapidamente, comparando com exercícios que exigem levantamento de carga.

A técnica é aplicável tanto em reabilitação quanto na preparação para a prática de esportes de alto rendimento, como futebol, lutas, ginásticas etc. Por ser estático, sem a ação mecânica da contração muscular, há uma proteção da articulação e, portanto, baixo índice de lesão. Dessa forma também são úteis para depois de uma lesão.

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Por fim, uma conveniência extra dos isométricos, é que, por não exigirem movimento, é possível realizá-los em qualquer espaço, sem necessidade de recorrer a uma academia. Porém, para garantir a execução correta e assim conquistar tanto ganhos musculares como para o sistema cardiovascular, é importante que um profissional de educação física supervisione os treinos.

Pressão alta exige providências

A hipertensão responde por 45% das mortes cardíacas e por 51% dos óbitos por outras causas, como o acidente vascular cerebral (AVC). Estudos publicados nas Diretrizes Brasileiras de Hipertensão apontam que 32,3% dos brasileiros convivem com pressão arterial alta em todas as faixas etárias e, após os 60 anos, esse percentual sobe para 65%.

Mesmo diante das estatísticas, ainda há muito desconhecimento sobre os parâmetros ideais de pressão e os efeitos do descontrole no organismo.

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Além da eficiência da atividade física para controle e prevenção da pressão alta, uma dieta adequada – com ingestão moderada de sal (até 5 gramas/dia) e consumo cotidiano de alimentos ricos em potássio deve ser adotada, potencializando as vantagens para o coração e garantindo uma vida mais saudável.

* Carlos Alberto Machado é médico, especialista em cardiologia, e assessor científico da Socesp. Luis Felipe Rodrigues é educador físico e coordenador científico do Departamento de Educação Física da Socesp. 

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