Inspirados por influenciadores digitais fitness e buscando uma rotina mais saudável, adolescentes começaram a aparecer com mais frequência nas academias. Mas, apesar da musculação ter despertado o interesse deste público, é preciso entender que o treino realizado por garotos e garotas entre 12 e 18 anos é diferente dos adultos – ou deveria ser.
A intensidade, por exemplo, deve ser menor, já que eles não possuem a coordenação motora e a maturidade nutricional ainda bem estabelecida. Uma série de exercícios personalizada e com supervisão específica é importante para evitar lesões.
Não há idade mínima para entrar na academia. Um exemplo são os atletas olímpicos de ginástica artística, que começam a praticar musculação muito novos. Mas, quando falamos de adolescentes, é importante que o professor busque estabelecer uma rotina de exercícios com estímulos diários para que o jovem não se desinteresse pela modalidade.
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Vale lembrar que é primordial a orientação e supervisão de um professor credenciado para dar o suporte necessário. Além disso, o acompanhamento médico é essencial para que se busque entender as competências do corpo de cada indivíduo.
Também é indispensável que o jovem responda um questionário chamado Parquet, que nada mais é do que uma pesquisa de saúde com informações sobre diabetes, colesterol, uso de medicamento e assim por diante. Com esses cuidados, a orientação fica bem mais cuidadosa e personalizada.
A musculação e os exercícios em geral ajudam o jovem a entender o próprio corpo, o que facilita os demais campos da vida. A academia fornece aos adolescentes uma melhora significativa na autoestima e – por mais que eles não se preocupem tanto com o futuro nessa fase da vida – longevidade com qualidade de vida.
*Priscila Aguiar é CEO da Aademia Gaviões e mestre em Educação Física desde 2007