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Obesidade: como a pandemia pesa na balança

Parcela expressiva dos brasileiros engordou com a pandemia. Como reverter essa situação que pode comprometer a saúde física e emocional?

Por Sidney Klajner
Atualizado em 4 out 2021, 18h32 - Publicado em 4 out 2021, 18h31
Obesidade aumentou na pandemia
Estudos indicam que brasileiros ficaram mais sedentários e passaram a comer pior com a crise da Covid-19. (Foto: Veja Saúde/SAÚDE é Vital)
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Você engordou durante a pandemia? Se a resposta foi sim, faz parte dos cerca de 20% de brasileiros que, segundo estudo do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP com mais de 14 mil adultos, ganharam pelo menos 2 quilos nesse período.

O isolamento social trouxe um conjunto de condições perversas. A restrição da mobilidade, o fechamento de parques e academias e o home office jogaram a favor do sedentarismo, deixando poucas opções para quem fazia atividades físicas regularmente. Quem já não era um grande fã de exercícios parou até de se movimentar para ir ao trabalho, à escola ou a qualquer outro lugar.

Soma-se a isso o fator alimentação. Seja pela facilidade ou como uma espécie de recompensa às limitações da quarentena, fast-food e alimentos industrializados bombaram as calorias do cardápio. Para completar, muita gente, até sob pretexto de aliviar o estresse, passou a exagerar no álcool. Um estudo da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) com mais de 12 mil pessoas de países da América Latina e Caribe mostrou que 35% passaram a consumir doses excessivas de bebidas alcoólicas em curtos intervalos de tempo.

Com isso, agravam-se os problemas associados à obesidade, como o aumento da gordura abdominal, que eleva o risco de infarto, derrame e diabetes tipo 2. E também os distúrbios digestivos, como o refluxo.

Além disso, ansiedade e estresse são gatilhos de problemas de origem psicossomática, como a síndrome do intestino irritável, uma descoordenação dos movimentos intestinais que leva à distensão por gases e alternância na evacuação (entre episódios de diarreia e prisão de ventre).

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Por fim, temos também os reflexos emocionais, que vão da baixa autoestima ao medo de encontrar as pessoas – popularizado pela expressão em inglês fear of dating again.

Então como reverter essa situação? Para os que não consideram fazer exercícios em casa uma opção, a flexibilização e a reabertura de parques e academias é a oportunidade de se despedir do sedentarismo. E combinar isso com uma orientação nutricional, que pode ser obtida até de maneira virtual, seria ainda melhor.

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Já quando a briga com a balança está mais difícil, o ideal é buscar um tratamento multidisciplinar, com endocrinologista, nutricionista, psicólogo e outros profissionais que ajudarão a combinar dieta, exercícios e medicamentos para voltar ao peso anterior. Se tudo isso ainda não for suficiente, a cirurgia bariátrica pode ser uma opção, respeitados os critérios estabelecidos para sua indicação.

Independentemente do caminho a seguir, o importante é livrar-se dos quilos a mais para fazer pesar na balança o que mais importa: a saúde física e emocional e a recuperação da autoestima.

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