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Arginina: o que é e para que serve

Usado por atletas, esse aminoácido é tido como aliado na performance, mas não há evidências claras confirmando esse papel. É necessário suplementar?

Por Sílvia Lisboa
7 Maio 2024, 14h33
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  • Antes de partir para uma suplementação, o ideal é investir na alimentação. Leite, iogurte, frango, atum, amendoim, nozes, avelã, castanha, aveia, granola, gérmen de trigo, semente de girassol são alimentos ricos em arginina ou L-arginina, um aminoácido essencial para o nosso organismo que muita gente busca em suplementos em vez da comida.

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    Uma das grandes contribuições da arginina é a produção de óxido nítrico, substância que atua na vasodilatação, favorecendo a oxigenação e o transporte de glicose e nutrientes para os músculos.

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    É por causa disso que ela ganhou fama entre os atletas: ao aumentar o fluxo dessas peças-chave na corrente sanguínea, a arginina evitaria a fadiga e melhoraria o rendimento durante os treinos.

    Ocorre que os estudos não são conclusivos se a suplementação de fato aumenta o óxido nítrico.

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    +Leia também: Suplementos esportivos: o que saber antes de usar

    Alguns artigos mostraram não haver diferença entre grupos sem e com suplementação, enquanto outros identificaram um aumento da concentração da molécula, mas sem tanto efeito no desempenho durante as atividades aeróbicas.

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    Quando em níveis adequados no corpo, o óxido nítrico, da qual a arginina é precursora, também é um neurotransmissor e estimula a resposta imune do corpo a vírus, bactérias, parasitas e células tumorais.

    Benefícios da arginina para a saúde

    O aminoácido é pesquisado para melhoria da fertilidade masculina, na hipertensão pulmonar e na prevenção da pré-eclâmpsia, uma condição grave que pode causar partos prematuros e mortes fetais. Nesta última, os estudos indicam que a arginina pode ser, sim, benéfica.

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    Quanto à fertilidade, a arginina atua sobre a mobilidade dos espermatozoides. Mais uma vez os estudos apontam que o aminoácido teria um papel importante, mas não seria o único.

    Isto é, a arginina contribuiria com outras vitaminas – oriundas da alimentação e também da suplementação com indicação médica e nutricional – com o aumento das chances de uma gravidez.

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    Uma pessoa com boa alimentação costuma manter os níveis adequados do aminoácido sem necessidade de suplementar.

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    Arginina em excesso pode causar efeitos colaterais

    Além da falta de evidência científica sobre o benefício na performance atlética, a arginina pode trazer problemas quando em excesso no organismo.

    Taxas elevadas do aminoácido estão associadas a náuseas e diarreia a, em casos mais graves, a doenças ósseas e de pele. A explicação está nessa participação da arginina no transporte do açúcar no sangue.

    Quando em excesso, há uma alteração dos níveis de glicemia, o que pode aumentar o risco de diabetes (resistência à insulina), de hemorragia e elevar os índices de potássio. Em pessoas com esquizofrenia, esse quadro piora os sintomas da doença.

    O excesso também pode acelerar a replicação viral. Ou seja, a suplementação da l-arginina precisa ser indicação especializada.

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