Black Friday: assine a partir de 1,00/semana
Continua após publicidade

Antidepressivos engordam?

A relação entre remédios para depressão e ganho de peso atormenta muita gente. Descubra se essa história é mito ou se faz sentido

Por Thaís Manarini
Atualizado em 5 mar 2018, 10h43 - Publicado em 2 mar 2018, 15h54
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Pelo menos 400 milhões de pessoas no mundo convivem com a depressão. No Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 5,8% da população têm a doença – algo em torno de 11 milhões de indivíduos. É muita gente. Os remédios antidepressivos, que surgiram há aproximadamente 70 anos, estão na linha de frente do tratamento e ocasionam efeitos colaterais importantes. Mas será que o ganho de peso é um deles?

    De acordo com o psiquiatra Antônio Geraldo da Silva, superintendente técnico e diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), depende. “Há tipos que levam a um emagrecimento. Outros, no entanto, podem causar aumento de peso, sim”, revela o médico.

    O médico Luiz Scocca, da capital paulista, pondera que, no início do tratamento, às vezes engordar não é necessariamente algo terrível. “Vamos considerar uma pessoa que, ao ficar deprimida, perdeu peso. Recuperá-lo pode ser uma coisa boa, porque aponta para um retorno do apetite e da sensação de prazer”, explica.

    O médico pondera que, a partir desse momento, o indesejável é continuar acumulando quilos de sobra com o passar do tempo. “Esse é o efeito colateral que traz problema”, pontua Scocca.

    Para evitá-lo, é importante também não focar o tratamento apenas no uso de antidepressivos. “Tem que pensar em gerenciar a doença de maneira mais ampla”, afirma Silva. Isso inclui, por exemplo, considerar a prática de atividade física e mudanças na alimentação.

    Continua após a publicidade

    Quando o efeito colateral incomoda demais

    Não está lidando bem com as alterações no peso ou outras repercussões do tratamento contra a depressão, como falta de libido e problemas gástricos? Uma atitude fortemente contraindicada é interromper o uso sem uma conversa franca com o especialista.

    Aliás, essa é a recomendação vale para tudo que envolve essas drogas, como o aumento ou diminuição da dose. “Antidepressivo não é coisa para amador”, reforça Silva.

    Após esse bate-papo, o especialista pode considerar ajustes no tratamento – mesmo que o humor esteja estabilizado. “Há muita coisa para ser feita, inclusive rapidamente, no sentido de reverter situações indesejadas”, garante Scocca.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.