Quando uma pessoa começa a fazer dieta, imagina justamente o dia em que poderá comer como antes, ou melhor, o dia em que passará a comer livremente. Pois bem… está aí a maior cilada das dietas.
O primeiro ponto é: se engordamos comendo o que comíamos, ao voltarmos um dia àquele padrão, engordaremos tudo de novo, certo? Já discutimos isso aqui no blog.
Tudo bem, isso você já entendeu. Emagrecer não representa um comportamento com início, meio e fim, mas, sim, uma mudança de mindset. Ok, mas quando você poderá comer aquele prato ou sobremesa calórica de que tanto gosta?
Se engordamos por um padrão de comportamento e, para emagrecer, é preciso mudar o padrão, tenha em mente que podemos consumir um alimento mais calórico em momentos eleitos. Preste atenção: isso não representa modificar o padrão, mas permitir uma exceção. Falamos disso no livro O Fim das Dietas.
Vou propor uma analogia. Diversos livros relatam as experiências de velejadores em suas aventuras ao redor do mundo. Nessas histórias, existem os momentos das pausas, feitas para ajustar o barco e se abastecer. Só então se segue viagem.
O processo de emagrecimento leva em conta o mesmo princípio. No plano das mudanças de comportamento, devemos lembrar das travessias náuticas, onde a velocidade pelo percurso deve respeitar os ventos, as marés e o clima, para ninguém se perder na direção.
Diante disso, ajuste as velas, alinhe a proa e siga em frente, rumo ao seu objetivo, lembrando que o prazer reside nessa travessia. Assim, você aproveitará cada etapa e cada conquista. A cada ilha que escolher — um prato ou sobremesa gostoso, porém calórico —, desfrute a pausa e, em seguida, volte a navegar. Consuma sem pressa, sem culpa… E escolha algo que realmente valha a pena para você.