Reportagem: Kátia Stringueto (/)
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Uma dieta sem glúten requer empenho. Afinal, muitos alimentos – mesmo que não aparentem conter farináceos – podem apresentar esse ingrediente. Quer ver? Queijos fundidos, achocolatados, congelados como almôndegas, sorvetes, molhos, tudo, tudo, tem a marca dessa proteína.
A nutricionista Anna Castilho, do Instituto de Metabolismo e Nutrição, de São Paulo, frisa ainda que, em restaurantes, o controle do glúten é mais difícil porque não se sabe com garantia quais produtos foram incorporados ao preparo dos alimentos. E uma pitada de glúten sempre pode escapar. “Seja por meio do óleo de fritura utilizado – o cozinheiro apronta alimentos com glúten e depois usa o mesmo óleo para a fritura de alguma preparação sem o ingrediente; seja na utilização da mesma faca para se passar margarina em pão integral e depois em bolacha sem glúten; ou até quando se reutiliza fôrmas polvilhadas com farinha de trigo para os produtos sem glúten, sem que tenham sido bem lavadas”.
As opções sem o polêmico aditivo, no entanto, estão crescendo no mercado. Feitas à base de farinha de arroz, mandioca, milho e fécula de batata em sua maioria.
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Uma das opções mais interessantes, no entanto, é a quinua, um cereal rico em aminoácidos, fibras, vitaminas. Outra é o amaranto, um grão nutricionalmente poderoso e que também não contém glúten. Segundo a nutricionista Anna Castilho, o celíaco deve optar pelo macarrão de quinoa ou de arroz integral. No lugar dos molhos e sopas prontas, melhor fazê-los em casa (sem usar o trigo para engrossar). Substitua a granola por flocos de milho e, na hora de preparar os croutons, escolha bolachas de arroz.