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Picada de abelha: o que fazer? Cuidados imediatos e como se prevenir

Apesar de comuns, ataques de abelhas podem causar alergias graves e, em casos extremos, ser fatais. Saiba os pontos de atenção e os primeiros socorros

Por Yasmmin Ferreira
Atualizado em 17 Maio 2024, 13h44 - Publicado em 10 Maio 2024, 17h35

Uma picada de abelha não é uma situação rara. Mas o fato de ser algo comum não significa que não haja riscos envolvidos: em alguns casos, o ataque da abelha gera uma emergência extremamente perigosa, especialmente para os alérgicos.

As picadas têm o potencial de desencadear respostas adversas, tanto tóxicas quanto alérgicas. Para a maioria das pessoas, os efeitos serão locais, resultando em sintomas como dor, inchaço e inflamação.

Mas também podem ocorrer sintomas sistêmicos, como pressão baixa, taquicardia e cefaleia. Em casos mais graves, complicações como insuficiência respiratória e insuficiência renal aguda podem surgir.

Já as reações alérgicas podem variar desde lesões no local da picada até urticária, sintomas respiratórios (falta de ar, chiado no peito), gastrointestinais (náusea, vômitos, dor abdominal) e cardiovasculares (taquicardia, pressão baixa e perda de consciência).

A picada de abelha pode ser fatal?

Em indivíduos alérgicos, uma única picada de abelha pode ser fatal, desencadeando uma anafilaxia – reação alérgica generalizada de início rápido e, em alguns casos, letal.

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Esta reação fatal pode ocorrer mesmo se a pessoa já foi picada anteriormente sem apresentar consequências graves.

Com o tempo, o organismo pode desenvolver uma resposta alérgica, especialmente uma resposta de IgE (imunoglobulina E) contra algum componente do veneno. A imunoglobulina E é um anticorpo importante em reações alérgicas, combatendo substâncias responsáveis por desencadear alergias recorrentes.

+Leia também: Choque anafilático: o que é e como tratar essa emergência

O que fazer na hora do ataque?

Saia do local imediatamente. Se um enxame estiver presente, é aconselhável correr e abrigar-se em um cômodo, trancando portas e janelas.

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Se estiver próximo de rios, lagos ou semelhantes, entrar na água pode ser uma medida de segurança. O uso de fumaça, nesses casos, também é uma estratégia eficaz para repelir as abelhas.

Cuidados imediatos com a picada de abelha

Depois de estar em segurança, o primeiro passo é remover o ferrão da pele o mais rápido possível. O ferrão contém uma pequena bolsa de veneno e, quanto mais tempo permanecer na pele, mais toxinas serão injetadas.

A remoção deve ser feita com cuidado, sem espremer a área, pois isso pode aumentar a quantidade de veneno liberado na corrente sanguínea.

Após a remoção do ferrão, a área afetada deve ser lavada com água e sabão para evitar infecções. É essencial evitar o uso de água quente, pois isso pode aumentar o fluxo sanguíneo e espalhar o veneno.

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Uma compressa fria ou gelo envolto em um pano pode ser aplicado na área para reduzir a dor, o inchaço e a inflamação.

Como tratar a picada de abelha?

Para aqueles que são alérgicos a picadas de abelha, a administração de um anti-histamínico oral é fundamental para reduzir a reação alérgica.

É importante monitorar de perto os sinais vitais da vítima, especialmente se houver histórico de reações alérgicas graves.

+Leia também: Vacina contra alergias: benefícios, limitações e indicações

Se ocorrerem sintomas como dificuldade respiratória, inchaço significativo, urticária generalizada, tontura ou perda de consciência, é necessário chamar imediatamente uma ambulância e, se disponível, administrar uma injeção de epinefrina.

Mesmo que a reação alérgica pareça leve, é necessário procurar ajuda médica para avaliação adicional. Os profissionais de saúde podem fornecer tratamento adequado e orientação sobre medidas preventivas futuras.

Como evitar ataques futuros?

A prevenção desempenha um papel crucial na gestão de picadas de abelha.

Evitar áreas onde as abelhas estejam presentes e usar roupas protetoras ao ar livre podem ajudar a reduzir o risco de picadas e reações alérgicas.

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Estar preparado com conhecimento sobre primeiros socorros e ter acesso a kits de emergência, incluindo epinefrina autoinjetável, também fazem a diferença entre uma situação controlada e uma emergência médica grave.

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