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PIF: entenda o coronavírus felino

Peritonite infecciosa felina ocorre em função de uma mutação do vírus dentro do corpo do gato e não tem relação com o tipo que afeta humanos

Por Maurício Brum
Atualizado em 24 jul 2024, 16h42 - Publicado em 24 jul 2024, 16h36
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Nem todo gato com o vírus vai desenvolver a PIF (Kevin Knezic/Unsplash)
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Bem antes da pandemia de Covid-19, um outro tipo de coronavírus já atormentava os tutores de gatos. Trata-se do causador da peritonite infecciosa felina, mais conhecida pela sigla PIF.

A doença, causada por uma mutação deste subtipo do vírus, costumava significar uma sentença de morte para nossos amigos peludos. Novos avanços nas pesquisas, porém, tornaram possível um tratamento e, atualmente, há até registros de gatinhos que venceram a PIF.

No entanto, a terapia ainda é feita com o uso de técnicas off-label e é financeiramente inacessível para muitas pessoas. A seguir, conheça mais sobre a PIF e saiba como garantir a melhor qualidade de vida para seu bichano mesmo se ele receber este diagnóstico.

+Leia também: Como adaptar a casa para a chegada de um novo gato?

O que é a PIF

A PIF é uma doença causada por um tipo de coronavírus que afeta apenas os felinos – ou seja, embora seja da mesma família, nada tem a ver com o vírus causador da Covid-19 em humanos. Ela é chamada de peritonite por causar uma infecção na região do peritônio, membrana que fica dentro da barriga.

Embora a infecção por esse vírus seja relativamente comum, ele nem sempre leva à PIF: isso ocorre devido a uma mutação aleatória que ocorre no corpo do gato. Essa mutação é imprevisível, o que aumenta o drama em torno da doença.

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A PIF pode ser efusiva (ou úmida), quando há acúmulo de líquido no peritônio, ou não efusiva (seca), quando sua manifestação é a formação de nódulos nos órgãos.

Diagnóstico da PIF

Como outras doenças felinas, a PIF pode ser difícil de identificar por que os sintomas geralmente são inespecíficos: incluem apatia, falta de apetite, febre, vômitos e diarreia. Dependendo da agressividade do quadro, pode parecer que o gatinho está “definhando” em vida.

No entanto, para um diagnóstico correto o médico veterinário precisa realizar uma série de exames, incluindo testes de imagem, avaliações do sangue e uma investigação para tentar encontrar o vírus na amostra coletada. Busque sempre um veterinário caso seu gato apresente qualquer alteração de comportamento ou na sua rotina alimentar.

A PIF é contagiosa?

A PIF propriamente dita não é considerada uma doença contagiosa. Isso porque o coronavírus modificado que leva à peritonite não é secretado pelos felinos doentes.

Agora, o coronavírus felino “original” pode, sim, ser transmitido entre os gatos – mas não há garantia de que ele vai provocar PIF, pois a mutação é imprevisível e individual em cada animal. Mesmo assim, vale adotar medidas para mitigar sua transmissão.

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Lembrando que esse tipo de coronavírus não é transmitido a seres humanos.

Como prevenir a PIF?

Medidas que ajudam a reduzir a circulação do coronavírus felino incluem:

  • evitar que o gato circule na rua
  • manter o felino bem alimentado com rações completas em nutrientes
  • limpar (e lavar) regularmente a caixa de areia. A frequência de lavagens deve ser diária se há vários gatos na casa e um deles já tem PIF

Existe tratamento?

Até pouco tempo atrás, a PIF não tinha tratamento algum, e representava uma morte certa para os felinos que recebiam esse triste diagnóstico. Novas pesquisas, contudo, tornaram possível sair dessa. O tratamento ainda é caro e não é regulamentado, mas existe, e envolve medicamentos usados de maneira off-label (fora de suas indicações originais).

O método, infelizmente, não é infalível. Há uma janela na qual o gato pode apresentar evolução e chegar à cura, mas muitos animais ainda acabam falecendo mesmo após iniciar o tratamento. Consulte seu veterinário de confiança sobre as opções que existem atualmente e para saber como proceder diante de um quadro de PIF.

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