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Nas trilhas da melancolia

Romance revisita a história da psiquiatria após a Segunda Guerra e os desafios de lidar com o trauma e a depressão

Por Diogo Sponchiato
Atualizado em 17 out 2021, 16h25 - Publicado em 17 out 2021, 16h25
tristeza
Novo livro do brasileiro Antonio Xerxenesky, publicado pela Companhia das Letras.  (Capa: Companhia das Letras/Divulgação)
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O protagonista: um médico que trabalha numa clínica psiquiátrica tentando recuperar vítimas da guerra. O cenário: um vilarejo isolado na Suíça no início dos anos 1950. É nessa atmosfera que se desenvolve Uma Tristeza Infinita (Companhia das Letras), ficção do brasileiro Antônio Xerxenesky que recupera, como pano de fundo, um período em que as teorias freudianas são colocadas à prova em hospitais, psiquiatras divergem sobre o eletrochoque e surge o primeiro antipsicótico.

Imerso nesse ambiente e nas idas e vindas com seus pacientes, o personagem principal ainda vivencia desencontros afetivos com a esposa e encara, ele mesmo, um vazio inexplicável. Tristeza, desamparo, depressão, melancolia… Uma história para refletir sobre essa sombra que acompanha há séculos a humanidade.

Livros que orbitam no universo do romance

O escritor Antônio Xerxenesky bebeu de algumas obras para compor sua história

A Tinta da Melancolia (Companhia das Letras): o psiquiatra e linguista Jean Starobinski envereda pelos tratados do passado, pela filosofia e pela literatura para pintar, como resume o subtítulo de seu livro, uma história cultural da tristeza.

Fundamentos da Clínica Psicanalítica (Autêntica): o pai da psicanálise, Sigmund Freud, revolucionou o jeito de encarar e tratar a mente. Para entender as bases de sua teoria e prática — destrinchada em dezenas de obras —, vale conhecer os escritos reunidos neste livro.

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Os Irmãos Tanner (Companhia das Letras): inspiração para o brasileiro, o suíço Robert Walser se embrenhou em seus romances na inquietude e nos conflitos para mitigar a melancolia — conquistaríamos isso por meio de uma vida livre ou de trabalhos?

Dez Drogas (Todavia): a origem do primeiro antipsicótico — remédio que, segundo entusiastas à época, transformaria sanatórios em museus — é contada pelo jornalista americano neste passeio pelos medicamentos que mudaram o mundo.

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