Imagens que não saem da cabeça e rituais aparentemente sem sentido mas impossíveis de largar são algumas das manifestações do transtorno obsessivo-compulsivo.
Para enfrentar essa condição ardilosa, o psiquiatra americano Jeffrey Schwartz, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, não só estudou a fundo — com direito a exames de tomografia do cérebro — de que maneira o transtorno mexe com a massa cinzenta como estruturou e testou um método que alia terapia cognitivo-comportamental e atenção plena (a base do mindfulness). Trata-se de um autotratamento, que pode e até deve ser complementado por sessões com profissionais, dividido em quatro passos.
O êxito dessa estratégia agora pode ser conhecido e usufruído por brasileiros no recém-lançado [amazon_textlink asin=’8568224040′ text=’TOC – Livre-se do Transtorno Obsessivo-Compulsivo’ template=’ProductLink’ store=’v0858-20′ marketplace=’BR’ link_id=’e2b4630e-6c64-48d8-a5db-3ea58510ae0a’]. Ali Schwartz explica como a doença aprisiona o cérebro em um círculo vicioso — ilustrando com casos e relatos de pacientes — e de que forma a autoterapia minimiza ou desata os nós mentais.
Entenda os quatro passos da autoterapia contra o TOC
Renomear: tudo começa reconhecendo que pensamentos e comportamentos obsessivos vêm de um distúrbio, o TOC.
Reatribuir: essas intrusões e rituais não estão relacionados a algo de outro plano, mas são frutos de falhas no cérebro.
Redirecionar: essa etapa foca em contornar as intromissões concentrando a atenção em outras coisas e realizando outras atividades.
Reavaliar: o ponto aqui é não dar valor demais às investidas do TOC e analisar o que vem funcionando no processo.