Promoção: Revista em casa a partir de 10,99
Continua após publicidade

Um novo remédio contra o Alzheimer surge no horizonte

Ele demonstrou desacelerar a progressão dos sintomas e reduzir níveis da proteína que destrói os neurônios. Confira esta e outras novidades contra a doença

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 6 jul 2021, 10h49 - Publicado em 5 jul 2021, 18h07
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A busca por um medicamento eficaz frente ao Alzheimer é antiga. Até agora, contudo, não existe fármaco capaz de reverter ou interromper o avanço da doença, que atinge ao menos 1 milhão de brasileiros. Pois um novo candidato que avança nas pesquisas tenta, ao menos, desacelerar seus estragos.

    Trata-se do donanemabe, fabricado pela Eli Lilly. Da moderna classe dos anticorpos monoclonais, moléculas que buscam alvos específicos no corpo, o remédio sobreviveu à fase 2 dos estudos, mais focada em segurança, mas que também vê eficácia. Os resultados dos testes com 250 voluntários saíram no The New England Journal of Medicine.

    “O mais bacana é que ele reduziu os níveis de proteína beta-amiloide [que se acumula no cérebro de quem tem a doença] e diminuiu em até 32% o ritmo de progressão dos sintomas”, comenta o neurologista Paulo Caramelli, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Falta a prova de fogo, a fase 3, que confirma o efeito em mais gente.

    Mecanismo de ação

    A molécula: O donanemabe é um anticorpo desenhado para reconhecer a atacar as proteínas beta-amiloides mais “maduras”, as piores para a doença.

    A beta-amiloide: Seu depósito no cérebro seria o primeiro (e mais conhecido) dano do Alzheimer. Mas há outros mecanismos envolvidos.

    Continua após a publicidade

    Radiação no Alzheimer?

    Além dos medicamentos, cientistas buscam outras formas de amenizar sintomas comportamentais, como agressividade e agitação, em nome da qualidade de vida de quem vive com a doença.

    Nessa linha, um estudo-piloto com quatro pessoas sugere que doses baixíssimas de radiação poderiam melhorar domínios como cognição, fala e movimentação. Até existe lógica por trás da história: contra-atacar os danosos radicais livres capazes de danificar os neurônios. Mas a teoria deve ser comprovada em experimentos mais amplos.

    Para facilitar a consulta

    O laboratório brasileiro Prati-Donaduzzi lançou um diário por meio do qual cuidadores de pessoas com Alzheimer podem registrar detalhes da rotina, como horários de medicação, comportamentos, estado do sono e humor.

    Continua após a publicidade

    O acompanhamento próximo, de preferência multidisciplinar, faz diferença, assim como chegar ao médico munido de informações mais precisas. O diário está disponível online.

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    SEMANA DO CONSUMIDOR

    Assine o Digital Completo por apenas R$ 5,99/mês

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
    Apenas R$ 5,99/mês*
    ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

    Revista em Casa + Digital Completo

    Nesta semana do Consumidor, aproveite a promoção que preparamos pra você.
    Receba a revista em casa a partir de 10,99.
    a partir de 10,99/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.