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Tétano: por que é crítico se prevenir e tomar a vacina?

Bactéria do tétano, que contamina solo e objetos, pode entrar no corpo via ferimento e gerar complicações sérias. Mas dá para evitá-la com vacinação

Por Goretti Tenorio
16 fev 2024, 08h19
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    Saiba tudo sobre o tétano! (Ilustração: Rodrigo Damati/Veja Saúde)

    O tétano não passa de uma pessoa para outra. A bactéria causadora, a Clostridium tetani, é encontrada em fezes, terra, águas sujas e objetos enferrujados e entra no organismo através de cortes e machucados.  Já o tétano neonatal atinge bebês pela contaminação do coto umbilical com instrumentos contaminados.

    Ao penetrar na corrente sanguínea, a bactéria produz a toxina tetânica, que interfere na produção de neurotransmissores inibitórios do sistema nervoso central, o que deixa o controle motor em hiperatividade.

    Sintomas do tétano

    Como resultado, os músculos se contraem descontroladamente, causando tensão muscular progressiva. Como afeta o sistema nervoso, a
    doença interfere também na regulação de outros processos, abalando os batimentos cardíacos e a pressão.

    A rigidez muscular, principal característica, em geral se inicia pela face. Quando os músculos do pescoço são atingidos, há difculdade de deglutição, por exemplo.

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    +Leia também: Coberturas vacinais no Brasil: onde estamos e onde é possível chegar?

    Com o avançar do problema, a contratura vai se tornando generalizada, chegando a abdômen, membros superiores e inferiores. A potência dos espasmos é capaz inclusive de provocar fraturas ósseas.

    Ao atingir o diafragma, leva à insufciência respiratória, colocando em risco a vida da pessoa.

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    Clique para ampliar (Ilustração: Rodrigo Damati/Veja Saúde)

    Soro antitetânico: o que é e quando tomar

    Ele é produzido a partir do plasma de cavalos imunizados com toxinas tetânicas. O soro purificado contém anticorpos que neutralizam as toxinas geradas pelo bacilo do tétano na corrente sanguínea.

    É usado tanto no tratamento como na prevenção em casos de ferimento de alto risco em pessoas não vacinadas, com doses incompletas ou recebidas há mais de dez anos.

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    (Ilustração: Rodrigo Damati/Veja Saúde)

    Me feri com material suspeito: o que fazer para evitar o tétano?

    A primeira providência é higienizar o local e procurar logo em seguida um serviço de saúde. O período de incubação do tétano varia de acordo com a exposição, sendo menor em ferimentos mais profundos.

    O tratamento ocorre com a administração de antibióticos, procedimento para remover tecidos infeccionados, medicamentos para dor, além do soro antitetânico.

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