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Sífilis em alta nas Américas: o que você precisa saber

Infecção sexualmente transmissível pode levar a consequências graves no longo prazo se não for tratada, mas cuidados preventivos são simples

Por Maurício Brum
27 Maio 2024, 15h39

Um novo informe da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado no final de maio revelou que os casos de sífilis estão em alta no continente americano. Segundo a entidade, entre 2020 e 2022 os diagnósticos em pessoas com 15 a 49 anos aumentaram em 30%. Ao todo, quase 3,4 milhões dos 8 milhões de novos casos registrados anualmente ocorrem nas Américas.

O crescimento de contágios por uma infecção sexualmente transmissível (IST) com fácil prevenção reforça a necessidade por campanhas de conscientização sobre a doença, tanto para evitar contraí-la quanto para tratá-la adequadamente de modo a evitar complicações de longo prazo.

+Leia também: Como a sífilis voltou a crescer no Brasil e no mundo?

O que é a sífilis e como preveni-la

A sífilis é uma IST causada pela bactéria Treponema pallidum. A principal forma de contágio são as relações sexuais desprotegidas, mas a infecção também pode ocorrer pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou na transmissão vertical de uma gestante doente para o bebê, na chamada sífilis congênita.

Nos primeiros estágios, a sífilis costuma causar uma lesão pelo local em que a bactéria entrou no organismo, o que nem sempre é um órgão genital: a ferida pode ocorrer no ânus ou na boca. Essa lesão não costuma doer nem coçar, o que faz com que muitas pessoas não busquem o médico.

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Quando não é tratada, a sífilis então evolui para o estágio secundário, ingressando na corrente sanguínea e produzindo manchas pelo corpo. Novamente, o sintoma não costuma causar incômodos além do desconforto estético.

Se ainda assim não houver tratamento, a bactéria segue no organismo e pode provocar sintomas muito graves, afetando o funcionamento do cérebro e do coração, entre outras estruturas do corpo. Essa fase, conhecida como sífilis terciária (por vezes chamada de neurossífilis, quando afeta o sistema nervoso central), pode levar até 40 anos após o contágio para ocorrer.

A boa notícia é que a prevenção dos problemas é simples: em primeiro lugar, evitar o contágio passa pelo uso de preservativos nas relações sexuais, além de não compartilhar seringas. E, caso haja qualquer suspeita de infecção, deve-se procurar orientação médica para iniciar o tratamento o quanto antes, prevenindo os sintomas mais graves.

Qual o tratamento para a sífilis

O diagnóstico de sífilis é confirmado através de um exame de sangue. No Sistema Único de Saúde (SUS), também é possível realizar um teste rápido que dá o resultado em até meia hora.

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+Leia também: A importância dos testes rápidos no diagnóstico das ISTs

Uma vez confirmado o quadro da doença, o tratamento é feito com um dos antibióticos mais clássicos, também amplamente difundido no SUS: uma injeção de penicilina intramuscular.

É importante, porém, contar com um diagnóstico correto sobre o estágio da doença, pois o número de doses pode variar, desde uma única dose para a sífilis primária até um tratamento contínuo por 15 dias caso a infecção só seja confirmada no estágio terciário.

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