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Refluxo e problemas dentais são principais causas de mau hálito recorrente

Consultas com gastroenterologista e dentista são fundamentais para investigar razão do problema

Por Priscila Carvalho, da Agência Einstein*
9 set 2021, 12h57

Incômodo e constrangedor, o mau hálito exige maior atenção quando se torna recorrente. Nesses casos, é fundamental procurar um especialista para investigar as razões do odor ruim na boca.

Entre as mais comuns estão as doenças gastrointestinais. “O refluxo é a principal afecção gastroenterológica causadora de halitose”, diz Renato de Araujo Pereira, gastroenterologista do Hospital Israelita Albert Einstein e diretor da clínica Gastroinclusive.

Isso acontece porque o ácido que deveria estar restrito ao estômago volta para o esôfago, causando uma inflamação no local que termina naquele odor forte.

Outro motivo comum é o aparecimento de divertículos, uma espécie de “bolsa” que pode se formar na parede do esôfago. Quando isso ocorre, parte do alimento fica preso no local e não segue para o estômago. “Ele acaba entrando em putrefação, o que provoca o mau hálito”, explica Pereira.

Problemas odontológicos pioram a halitose

Cáries, gengivite, periodontite e outros quadros do tipo também favorecem o mau hálito. Nesses casos, a melhor estratégia é visitar um dentista para lidar com essas questões, além de fazer uma boa higiene bucal. Limpar bem a língua com instrumentos apropriados é especialmente importante para conter o odor desagradável.

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A boca seca também contribui para o cheiro ruim. Isso porque a saliva protege essa região — logo, sua carência leva a uma descamação. “Essas células que descamam podem se depositar sobre o dorso da língua, o que gera o mau cheiro”, reforça Mário Sérgio Giorgi, cirurgião-dentista e membro da Comissão de Halitose do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (Crosp).

Tratamento correto depende da causa

Antes de adotar qualquer intervenção, é importante investigar as possíveis razões da halitose. O primeiro passo é checar a saúde gastrointestinal e ver se não há distúrbios no esôfago e no estômago.

“No caso do refluxo gastroesofágico, o tratamento deve ser feito com medicações que aliviam o quadro”, afirma Pereira. Em paralelo, o paciente precisará seguir uma dieta balanceada e evitar certos alimentos, como carne vermelha, bebidas alcoólicas e itens repletos de corantes ou condimentos.

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Após a consulta com um gastroenterologista, recomenda-se procurar um cirurgião-dentista para investigar e tratar os problemas relacionados à língua, à gengiva ou aos dentes.

*Esse texto foi publicado originalmente na Agência Einstein.

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