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Por que desmaiamos?

Conheça a síndrome ou síncope vasovagal, que atrapalha o fornecimento de oxigênio para o cérebro e é a causa mais comum de desmaios

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 24 Maio 2021, 12h35 - Publicado em 21 Maio 2021, 14h02
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  • Entenda o mecanismo que leva ao tipo mais comum de desmaio, a chamada síncope vasovagal:

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    1. Piloto automático

    Respiração, fluxo sanguíneo e batimentos cardíacos são funções comandadas pelo sistema nervoso autônomo, uma rede que comanda tudo que é automático no corpo. Grande parte dessa organização é feita pelo nervo vago, estrutura que se conecta com os órgãos. Seu nome vem justamente da característica de ficar vagando pelo organismo.

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    2. O desequilíbrio

    Nos casos de desmaio mais comuns — e sem relação com doenças sérias —, o que ocorre é um problema nesse nervo. Diante de algumas situações, como um evento emocional ou fisicamente estressante ou um problema circulatório, o nervo vago sofre um desequilíbrio em seu funcionamento e orquestra reações em cadeia, que afetam o fluxo de oxigênio ao cérebro. É esse desbalanço temporário a síncope vasovagal.

    3. Efeito cascata

    Infográfico mostrando mecanismo que leva ao desmaio
    (Ilustrações: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital)

    Essa pane no nervo vagal ativa o sistema parassimpático, uma resposta natural do corpo a essa situação altamente estressante. Isso inclui a liberação de substâncias como o neurotransmissor acetilcolina, uma descarga que faz reduzir os batimentos cardíacos e relaxar os vasos sanguíneos.

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    4. Deu tilt

    O cérebro é um grande consumidor de oxigênio. A cada minuto, 750 ml de sangue chegam para abastecê-lo. Qualquer alteração nesse fluxo é prontamente percebida pelo órgão, que ordena um “desligamento” temporário para se proteger. Cientistas acreditam que a resposta ocorra para facilitar o tráfego do sangue à cabeça.

    5. Os gatilhos

    Desidratação, pressão baixa, altas temperaturas, hormônios… Muitas coisas podem desencadear a síncope vasovagal e, de fato, algumas pessoas estão mais suscetíveis a ela — como as que vivem com a pressão arterial naturalmente baixa. O quadro mais comum é benigno e dura poucos minutos. Mas, na primeira vez que ocorrer, e se a causa não for evidente, o ideal é procurar um médico.

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    Se o desmaio ocorre subitamente, sem sinais de alerta, e vem acompanhado de dores no peito, nas costas ou demora para acordar, busque ajuda!

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    Problemas que levam ao desmaio

    Imagem de vaso sanguíneo, cérebro e coração
    (Ilustrações: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital)

    Harmonia delicada

    Desenho de velocímetro ilustrando mecanismo de luta e fuga do sistema nervoso
    (Ilustrações: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital)

    Como agir

    Imagens de pessoas sentadas e deitadas mostrando o que fazer em caso de desmaio
    (Ilustrações: Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital)

    Fontes: Paulo Camiz, geriatra e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP); Diogo Haddad, neurologista da Unidade Campo Belo do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (SP); Rogério Adas Ayres de Oliveira, neurologista do Hospital Santa Catarina (SP)

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