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Por que as pessoas caem mais com o avançar da idade?

Entre 30 e 60% dos indivíduos acima de 65 anos sofrem quedas ao menos uma vez num período de 12 meses. Entenda as razões disso e como prevenir os estragos

Por Diogo Sponchiato
Atualizado em 28 jan 2021, 11h10 - Publicado em 23 jan 2021, 12h08

Pode ser em casa, pode ser na rua: é fato que pessoas idosas estão mais sujeitas a quedas. Fraturas decorrentes delas, aliás, são uma das maiores causas de morte na terceira idade: 70% dos óbitos por acidente após os 75 anos estão ligados a tombos. Conversamos com a geriatra Mariana Bellaguarda Sepulvida, do Hospital São Luiz – São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, para entender o que aumenta o risco do problema e como evitá-lo.

Cérebro

Com o envelhecimento, o sistema nervoso pode perder a eficiência em certas habilidades naturais, como a coordenação motora, o equilíbrio e os reflexos. Isso afeta não só a movimentação pelos espaços mas também a capacidade de reagir a imprevistos.

Olhos

Problemas para enxergar de perto e de longe tendem a se acentuar com os cabelos brancos, reduzindo a nitidez dos obstáculos à frente. Além disso, não é raro ter de usar óculos com lentes bifocais, o que, até a devida adaptação, pode propiciar dificuldades ao caminhar — atenção nesse período!

Musculatura

A idade abre caminho à perda de massa e força muscular, a chamada sarcopenia. Ela acomete tanto os membros inferiores como os superiores e, não bastasse impactar a locomoção em si, afeta a reação e a proteção do corpo diante de um tombo, favorecendo danos maiores.

Ossos

Outra doença espreita, a osteoporose. Ela deixa os ossos mais porosos e fracos. Pode levar tanto a fraturas espontâneas — um osso quebra e a pessoa cai — como facilitar a ruptura de partes do esqueleto quando alguém vai ao chão. Fraturas de fêmur, por exemplo, demandam cirurgia e hospitalização.

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Articulações

Ao envelhecer, as juntas também estão sujeitas a ficar mais emperradas e sofrer com inflamação e dor. Situações como artrose no joelho, portanto, são capazes de limitar os movimentos por aí e abrir caminho a tropeços e derrapagens nas ruas ou dentro de casa.

Medidas antiqueda

Felizmente, algumas estratégias reduzem pra valer o risco de acidentes. Veja quais são:

Casa adaptada

Primeiro: nada de móveis ou tapetes pelo caminho. Depois vale instalar barras no box do chuveiro e corrimão nos corredores e caprichar na iluminação.

Calçado certo

Sapatos mal ajustados e chinelos soltos demais nunca são indicados. Prefira os que ficam justos, são presos no calcanhar e têm sola antiderrapante.

Visão tinindo

Consultas anuais ao oftalmologista são bem-vindas para detectar e corrigir problemas que vão de catarata a presbiopia, assim como acertar nos óculos.

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Ajustes nos remédios

O acompanhamento de um geriatra é crucial para identificar fatores de risco e alinhar o uso de medicamentos a fim de evitar efeitos colaterais e interações entre eles.

Atividade física

Exercícios orientados visando ao fortalecimento da musculatura e ao equilíbrio elevam a resistência a quedas e fraturas.

Dieta balanceada

É relativamente comum faltarem nutrientes caros aos ossos e aos músculos, como proteína e cálcio, com o avançar da idade. Tem que corrigir essa lacuna!

Comportamento

Jamais levante da cama com pressa. Faça em três tempos para evitar vertigens e tombos — o mesmo vale para o sofá ou a cadeira. Se for o caso, peça ajuda.

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Ouvidos alertas

A perda auditiva pode aparecer e prejudicar a capacidade de estar atento ao ambiente à sua volta (sobretudo fora de casa). Um aparelho faz a diferença.

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