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Pielonefrite: saiba o que é, os sintomas e o tratamento

Pode chamar de pielonefrite ou de infecção nos rins: o importante é saber que esse problema pode ser sério, e exige cuidados. Saiba como evitar

Por Sílvia Lisboa
7 Maio 2024, 18h28
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  • As bactérias que habitam o intestino costumam causar infecções em outros órgãos. A Escherichia coli é uma delas, sendo responsável por 90% dos casos de pielonefrite, infecção que acomete os rins, em pessoas que não estão hospitalizadas ou em casas de repouso.

    Mas não é a única: o estafilococo, que vive na pele, também pode causar a doença. Em casos mais raros, fungos e vírus também podem causar infecções nos rins.

    Geralmente, as bactérias do intestino sobem da região genital até um ou ambos dos rins, causando a pielonefrite, que afeta mais mulheres do que homens. A doença é mais rara que as infecções no trato urinário (ITUs) porque a urina ajuda a expelir os microrganismos.

    Mas problemas como cálculo renal, algum bloqueio da uretra, refluxo da urina para a bexiga ou aumento da próstata podem aumentar as chances de as bactérias se alojarem nos rins.

    +Leia também: A saúde dos rins precisa de mais atenção (e diagnósticos)

    A gravidez também aumenta os riscos porque ocorre uma dilatação dos ureteres, o que facilita o trânsito das bactérias. Já alterações anatômicas do trato urinário podem ocasionar casos de pielonefrite crônica. Pessoas com diabetes e doenças autoimunes são mais suscetíveis.

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    Quais são os principais sintomas

    Os sintomas da pielonefrite são comuns a qualquer infecção, como febre e náuseas, mas a dor fica concentrada nas costas. Os sinais incluem:

    É preciso ter atenção especial com os idosos e crianças, que podem não manifestar sintomas clássicos. Às vezes, os sintomas mais usuais no idoso não aparecem, e o sinal de que algo está errado ocorre com confusão mental e delírios, evoluindo para sepse (infecção generalizada). Em casos de pielonefrite crônica, pode ocorrer febre intermitente.

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    Como é o diagnóstico e tratamento da pielonefrite

    Exames de sangue e imagem são os mais indicados para diagnosticar a pielonefrite. A urocultura aponta a presença de bactérias e o tipo, que indicará o antibiótico a ser adotado.

    Os exames de imagem são realizados em casos de dor intensa nas costas e quando a febre não cede nas primeiras 72h ou após o início do tratamento. Neste caso, é importante pesquisar a presença de cálculos renais e outros problemas estruturais que podem estar dificultando a cura – às vezes, é necessária uma cirurgia para corrigir o defeito anatômico.

    A pielonefrite costuma ceder com antibióticos orais. Uma pequena parcela dos pacientes precisa ser hospitalizada. Homens, por exemplo, são os menos afetados pela pielonefrite, mas podem ter prostatite associada, o que exige atenção extra.

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    Em caso de recorrência da pielonefrite, pode ser indicado manter o tratamento com antibióticos por seis meses. Mulheres que estão planejando uma gestação precisam alertar seu médico sobre pielonefrites anteriores.

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