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Óleo de rosa mosqueta: para que serve, quais são os benefícios e cuidados

Composto pode ser coadjuvante no tratamento de alguns tipos de manchas e cicatrizes, além de auxiliar na hidratação e renovação da pele

Por Lucas Rocha
1 Maio 2024, 15h59
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  • De tempos em tempos, o óleo de rosa mosqueta se torna o queridinho quando o assunto é o cuidado com a pele. Antes de mais nada, é importante ressaltar que a utilização de produtos dermatológicos deve ser feita com cautela. Diante de qualquer sinal de irritação, suspenda a aplicação e consulte um médico.

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    Aqui, vamos detalhar o que é composto, quais seus principais benefícios e orientações para a utilização correta.

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    O que é óleo de rosa mosqueta e quais seus benefícios?

    O óleo de rosa mosqueta é um composto extraído das sementes da fruta selvagem rosa mosqueta. A planta é cultivada principalmente no Chile.

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    Existem relatos sugerindo os benefícios do óleo de rosa mosqueta levando em consideração a sua composição (Foto: Freepik/Divulgação)

    Existem relatos sugerindo benefícios do óleo de rosa mosqueta a partir de substâncias específicas presentes em sua composição.

    Por exemplo: estudos in vitro – ou seja, conduzidos em células isoladas dentro de um laboratório – sugerem propriedades anti-inflamatórias, imunomoduladoras e bacteriostáticas (capacidade de impedir o crescimento de bactérias). Mas a verdade é que esse tipo de experimento é apenas um primeiro passo na busca por comprovar as vantagens de um determinado produto.

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    “No momento, não existem estudos com metodologia robusta sobre os benefícios do óleo de rosa mosqueta nas doenças dermatológicas”, pontua Cintia Pessin, secretária-científica da diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção Rio Grande do Sul (SBD-RS).

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    Quais são as indicações de uso?

    O óleo de rosa mosqueta conta com diversas substâncias, incluindo ácido linoleico, alfa-linolênico e oleico, tocoferol (vitamina E) e antioxidantes, como a vitamina C.

    “Com base em sua composição, acredita-se que ele pode ser coadjuvante no tratamento de alguns tipos de manchas e cicatrizes, além de auxiliar na hidratação e renovação da pele”, detalha Cintia. Ele também seria um recurso útil para o cuidado adicional de cabelos e de unhas.

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    O extrato pode ser utilizado em produtos comerciais prontos ou manipulados, como séruns ou loções cremosas, ou como óleo essencial, acrescentando algumas gotas ao hidratante corporal. “Algumas gotas também podem ser adicionadas ao hidratante para massagear unhas e cutículas à noite e o óleo, utilizado junto com o condicionador ou máscara para os cabelos”, diz Cintia. Mas ela reforça que não existe comprovação científica para fazer essas aplicações.

    O produto também complementa o tratamento de dermatite seborreica do couro cabeludo, embora com poucos estudos comprovando sua eficácia. “Para esta finalidade, pode ser usado algumas horas antes da lavagem, localizadamente, nas áreas de descamação”, explica Anaisa Raddo, dermatologista especialista pela SBD e colaboradora da residência médica em dermatologia do Hospital Sírio-Libanês.

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    Óleo de rosa mosqueta pode ser coadjuvante na hidratação e renovação da pele (Foto: Chelsea Shapouri/Unsplash)

    Quais são as contraindicações e restrições?

    Apesar de ser um produto botânico, deve-se atentar para possibilidade de irritação da pele.

    “Embora sejam ativos obtidos de plantas, não existem estudos sobre a segurança do uso durante a gestação, lactação e idades específicas”, complementa Anaisa. O ideal é evitar o uso em indivíduos de pele sensível, como crianças menores de 2 anos ou idosos.

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    Já para pessoas com pele oleosa, há uma contraindicação específica. “Elas não devem utilizar o óleo de rosa mosqueta no rosto, porque o produto aumenta ainda mais a oleosidade”, afirma.

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    Quais os cuidados na utilização?

    O ideal é evitar o óleo de rosa mosqueta puro em áreas muito extensas durante o dia.

    “Há relatos de irritação da pele após uso da rosa mosqueta, principalmente após episódios de exposição solar”, afirma Anaisa. E qualquer piora da dermatose ou irritação local exige que a pessoa suspenda o uso.

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    Por falta de estudos clínicos que comprovem a eficácia, geralmente os óleos são utilizados em associação aos tratamentos convencionais. “É sempre indicado consultar um dermatologista para entender melhor as necessidades de cada tipo de pele”, enfatiza Cintia.

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