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O que é a hemodiálise: quando a máquina vira rim para quem precisa

Como funciona o procedimento que filtra e limpa o sangue de quem sofre de doenças renais

Por Sílvia Lisboa
Atualizado em 17 Maio 2024, 17h11 - Publicado em 16 Maio 2024, 15h41

Os rins são como filtros do nosso organismo. Filtram e limpam o sangue do excesso de sal, líquidos e toxinas, separando o que precisa ser eliminado por meio da urina. Esse trabalho é essencial para controlar a pressão arterial e no equilíbrio de substâncias importantes como sódio, potássio, ureia e creatinina. Mas, quando o rim não consegue exercer esse papel, entra em cena a hemodiálise.

Em uma pessoa doente, a hemodiálise executa a função de um rim saudável. O procedimento ajuda pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves. A indicação, claro, deve ser feita por um nefrologista – antes da sua adoção, é indicado testar medicamentos para controlar sintomas e estabilizar doenças renais.

Nos casos em que os remédios não são suficientes e a doença progride, pode ser necessário iniciar a hemodiálise. Ela não trata a doença renal, mas substitui a função dos rins danificados, geralmente enquanto o paciente aguarda por um transplante.

+Leia também: Dia Mundial do Rim: novidades no tratamento da doença renal crônica

O que é a fístula da hemodiálise (FAV)

A filtragem do sangue do organismo na hemodiálise, lenta, é feita por meio de uma punção da fístula arteriovenosa (FAV). A FAV faz a ligação entre uma pequena artéria e uma pequena veia, o que torna esta última mais grossa e resistente para que as punções sejam seguras e não machuquem o paciente.

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A FAV deve ser feita por uma cirurgia no braço ou perna e executada por um cirurgião vascular, com anestesia local. O ideal é que a fístula seja feita de preferência bem antes do início do procedimento – em média, três meses.

A hemodiálise também pode ser feita por meio de um cateter (tubo) inserido numa veia do pescoço, tórax ou virilha, com anestesia local. O cateter é uma opção geralmente temporária para os pacientes que ainda não têm a fístula, mas precisam iniciar a filtragem rapidamente.

O ideal é que o cateter seja usado por pouco tempo porque sua permanência pode favorecer infecções. As sessões de hemodiálise são realizadas geralmente em clínicas especializadas ou hospitais, no mínimo três vezes por semana. Cada sessão dura, em média, 3 a 4 horas.

A hemodiálise dói?

O procedimento é indolor, mas pacientes devem ser monitorados porque pode haver cãibras, dor de cabeça e queda da pressão arterial. Para reduzir esses eventuais desconfortos, é preciso seguir as orientações médicas prévias, como evitar ganho de peso, cuidar a ingestão de líquidos e a alimentação.

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Apesar de não curar as doenças renais, a hemodiálise oferece uma melhoria geral na qualidade de vida, observadas na disposição e apetite.

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