Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Coqueluche gera alerta em SP: o que é a doença e quais são os sintomas

Com casos em alta também na Europa, a condição é marcada por uma tosse persistente e incômoda

Por Maurício Brum
Atualizado em 13 jun 2024, 14h28 - Publicado em 13 jun 2024, 14h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Europa vive um surto de coqueluche, doença também conhecida como tosse convulsa ou tosse comprida, e o aumento de casos também preocupa o Brasil.

    Publicidade

    Na cidade de São Paulo, já foram 105 casos confirmados em 2024 — entre 2019 e 2023, foram no máximo 12 notificações por ano. Diante do alerta emitido pela prefeitura paulistana, é importante entender mais esse quadro, por vezes confundido com um resfriado.

    Publicidade

    A coqueluche é uma doença transmitida entre seres humanos pelo ar, através das partículas emitidas pela respiração. Causada pela bactéria Bordetella pertussis, ela é altamente contagiosa e mais comum em crianças e bebês.

    Existe vacina para prevenir o contágio, mas a queda na cobertura nos últimos anos ajuda a explicar o crescimento recente de casos. A doença era muito mais comum no país até a década de 1970, antes da criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e suas campanhas massivas de vacinação.

    Publicidade

    +Leia também: Caderneta de vacinação: quais doses a criança deve tomar – e quando

    Quais são os sintomas da coqueluche?

    Nos estágios iniciais, a doença se parece muito com um resfriado comum. Ocorrem sintomas típicos de doenças respiratórias leves, incluindo tosse seca, coriza e febre. Caso o quadro evolua de forma desfavorável, o sintoma característico é a presença de uma tosse cada vez mais frequente, permanente e que pode ocasionar desconfortos mais graves.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Não é à toa, afinal, que o nome alternativo da doença é tosse convulsa. Nessa situação, a tosse pode se tornar incontrolável, dificultar a própria respiração e levar até mesmo a situações de vômito e letargia causados pelo esforço em função da crise de tosse.

    Sem tratamento, os sintomas podem seguir crônicos por meses.

    Publicidade

    Como prevenir e tratar a coqueluche

    O principal método de prevenção para a coqueluche é a vacina tríplice bacteriana, conhecida como DTP, que protege também contra difteria e tétano. É uma vacina que deve ser aplicada no início da vida, com três doses aos 2, 4 e 6 meses de vida, e depois com reforços aos 15 meses e aos 4 anos.

    +Leia também: Brasil amplia coberturas vacinais do calendário infantil, mas há desafios

    Publicidade

    O imunizante confere proteção duradoura, mas não permanente, então é indicado que adultos também façam o reforço contra a coqueluche uma vez a cada 10 anos.

    Continua após a publicidade

    Quando a coqueluche se instala, o tratamento é feito com antibióticos — quanto mais cedo a terapia é iniciada, melhores as chances de recuperação e alívio dos sintomas.

    E não esqueça: todo tratamento com antibióticos deve ser seguido à risca, conforme a prescrição médica, e as doses devem ser usadas até o fim, mesmo se os sintomas melhoraram antes. É a maneira de prevenir que algumas bactérias permaneçam no organismo e desenvolvam resistência, causando problemas piores no futuro.

    Compartilhe essa matéria via:
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.