Black Friday: assine a partir de 1,00/semana
Continua após publicidade

O que é a tal da telemedicina?

Esse novo modelo de assistência médica causou polêmica recentemente. Conheça a telemedicina e como ela pode ajudar os pacientes no Brasil

Por Theo Ruprecht
Atualizado em 19 fev 2020, 10h59 - Publicado em 28 mar 2019, 14h00
telemedicina cfm brasil
A telemedicina envolve consultas online, mas vai muito além disso. (Ilustração: Thiago Biazotto/SAÚDE é Vital)
Continua após publicidade

O Conselho Federal de Medicina (CFM) havia criado no dia 6 de fevereiro de 2019 uma nova regulamentação sobre o atendimento a distância mediado por plataformas tecnológicas – a tal telemedicina. Esse documento definia limites e exigências prévias para o uso dessa estratégia.

Contudo, outras entidades alegaram que ela prejudicaria a relação entre o paciente e o doutor e reclamaram que não foram consultadas. Diante das queixas, o documento foi revogado no fim do mesmo mês.

Só que esse passo atrás não proíbe a telemedicina. Até porque já existe uma norma vigente do CFM, de 2002, que a norteia de forma genérica (e considerada obsoleta). Ou seja, enquanto nada é feito, os pacientes e os médicos estão sujeitos a abusos e arbitrariedades.

Veja, a seguir, possíveis vertentes desse modelo de telemedicina no Brasil:

Consulta online

Você se conecta com o médico via celular ou computador com câmera e microfone. Esses dispositivos permitem ao profissional complementar a investigação do paciente — apurando como ele se sente, observando alguma alteração na pele ou na respiração…

Mas não se recomenda firmar o primeiro contato a distância, a não ser em condições extremas. E, sempre que necessário, as visitas cara a cara devem ser repetidas.

Continua após a publicidade

Bate-papo entre autoridades

Mesmo separados por quilômetros, os especialistas podem recorrer à tecnologia para discutir certos casos — respeitando o sigilo e as vontades do paciente. Ou abordar novas pesquisas e descobertas em nome de um melhor atendimento.

Leitura de exames

Exemplo: um paciente faz eletrocardiograma no Rio Grande do Sul mas os resultados são interpretados por um perito no Paraná. A análise poderia ocorrer em tempo real ou enviando as informações brutas do exame para o computador do médico, que o avaliaria e emitiria um laudo posteriormente.

Monitoramento 2.0

É uma maneira de, mesmo longe, acompanhar quem precisa de constante supervisão. Aparelhos acoplados em um sujeito enviam dados sobre batimentos cardíacos, pressão e outros parâmetros para o computador do médico. Se ele notar algo estranho na tela, solicita assistência ao paciente.

Cirurgia a distância

Parece loucura, porém não há mais barreiras tecnológicas para um especialista do Norte do país comandar os movimentos de uma máquina durante uma cirurgia robótica que está sendo realizada no Sul. No entanto, é primordial ter outro médico ao lado do paciente e ótimos sistemas de internet e de segurança da informação.

Continua após a publicidade

As regras de ouro para aproveitar a telemedicina

Sincronia entre o velho e o novo: a tecnologia deve agregar, não limitar. Se ela está piorando o atendimento, há que se repensar a estratégia.

Estrutura adequada: vai da qualidade da internet aos dispositivos usados. Sem condições, o serviço será afetado.

Segurança e consentimento: o médico não pode revelar dados do paciente a terceiros (laboratórios, colegas…) sem autorização.

Informações do especialista: registro profissional, endereço físico… Conheça o médico e faça a primeira consulta presencialmente.

Continua após a publicidade

Formação em telemedicina: há cursos sobre o atendimento a distância. Verifique se o médico realizou algum e se tem experiência.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.