A gripe causou incontáveis mortes ao longo de milhares de anos de convivência com a humanidade. Mas hoje, felizmente, sabemos nos defender cada vez melhor dela.
Entenda porque a doença preocupa e como as vacinas são importantes nessa história:
A chegada
O influenza é um vírus respiratório. Existem quatro tipos, A, B, C e D, e eles têm vários subtipos. Os que circulam entre nós são os A, B e C.
O vírus entra pelas vias aéreas ao termos contato próximo com pessoas infectadas, que emitem secreções contaminadas ao falar, tossir ou espirrar.
Também é possível contraí-lo pelo contato com superfícies e por partículas menores, que ficam suspensas no ar.
A infecção
O período de incubação varia entre um e quatro dias — a média é dois dias. Nesse tempo, o vírus invade as células e usa o maquinário delas para se replicar nas vias aéreas e nos pulmões.
Depois, começam os primeiros sintomas. Os mais comuns são febre alta e mal-estar intenso, que surgem de uma hora pra outra. É sinal de que o sistema imunológico está reagindo ao ataque.
O estrago
A partir daí, pipocam os outros sintomas: inflamação na garganta, calafrios, coriza, tosse, fadiga, dor no corpo e na cabeça…
Algumas pessoas podem ter ainda vômito e diarreia, mas queixas como perda de apetite e males gastrointestinais são mais frequentes em crianças. Diferenciar gripe de Covid-19 pode ser díficil, porque os sintomas são parecidos. Busque orientação médica, se necessário.
+ Leia também: Como diferenciar gripe, resfriado ou Covid-19 em crianças?
A resposta
Depois de uma semana, o corpo já gerou anticorpos específicos, além de outras células de defesa, em quantidade suficiente para eliminar os vírus.
Entretanto, algumas pessoas respondem pior a ele e o vírus pode se modificar, causando quadros mais severos.
É aí que começam as complicações, sendo a pneumonia a mais perigosa. Em casos mais raros, a doença pode levar à morte.
Sempre em evolução
+ Leia também: Por que a vacina da gripe precisa ser reaplicada todos os anos?
Novo imunizante e gripe aviária
A vacina da gripe
*Fonte: Leonardo Weissmann, médico do Instituto de Infectologia Emílio Ribas (SP) e diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI)