O exame de PSA, que mede no sangue os níveis de uma molécula produzida pela próstata para flagrar tumores ali, é alvo há anos de debate entre os médicos. Isso porque, sozinho, ele poderia induzir a erros, já que o aumento do PSA ocorre naturalmente e nem sempre está ligado a doenças sérias. Mas um novo estudo associa a queda na realização do teste nos EUA ao crescimento dos casos de câncer de próstata detectados em estágio avançado naquele país.
A pesquisa foi apresentada e discutida no último congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco) focado em tumores geniturinários. E sinaliza que o exame, quando bem indicado e contextualizado, tem, sim, seu valor.