A Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, acaba de aprovar uma nova forma de administração do remédio rituximabe, um anticorpo monoclonal da farmacêutica Roche, utilizado no tratamento do linfoma não-Hodgkin. A doença mata mais de 4 mil pessoas todos os anos no Brasil, de acordo com as estatísticas do Instituto Nacional de Câncer.
Até agora, a única maneira de utilizar o medicamento era por meio de infusões intravenosas – um cateter instalado em uma veia libera o fármaco aos poucos. Cada sessão demorava até duas horas e meia. Com a liberação no país, a droga também passa a ser utilizada por meio de injeções subcutâneas, aplicadas na pele. O procedimento dura apenas alguns minutos.
A aprovação foi feita com base em dois estudos, que avaliaram a eficácia e a segurança do método. Parte das pesquisas foi inclusive realizada no Brasil, num grupo de 100 voluntários. Os objetivos do lançamento são diminuir o tempo que o paciente passa no hospital, reduzir fatores de risco e otimizar o tratamento.