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O que é a meningite bacteriana e por que ela preocupa tanto?

Mortes pela doença voltam a virar notícia. E ela merece atenção mesmo: de evolução rápida, não só leva a óbito como deixa sequelas em crianças e adultos

Por Infográfico: Chloé Pinheiro, (texto) Rodrigo Damati (ilustração) Laura Luduvig e Estúdio Coral (design)
Atualizado em 14 ago 2023, 13h41 - Publicado em 14 ago 2023, 12h12
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A meningite é uma doença que ainda mata milhares de crianças ao ano  (Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital)
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Entre junho e julho, mortes por meningite bacteriana voltaram a aparecer no noticiário nacional. É um reflexo da baixa cobertura vacinal.

Diversos imunizantes protegem da infecção, mas a cobertura vacinal para os principais ficou abaixo de 70% nos últimos anos. A meta é de 95%.

Entenda a seguir por que essa doença pode ser fatal tanto para crianças quanto para adultos.

O que é a meningite bacteriana?

A meningite é uma inflamação da meninge, membrana que envolve e protege o cérebro e a medula espinhal. A versão mais prevalente e ameaçacadora é a causada por bactérias.

Por isso, vamos falar aqui da meningite meningocócica, provocada por patógenos conhecidos como meningococos.

Como a meningite é transmitida?

São cinco subtipos bacterianos em circulação: A, B, C, Y e W.

As formas de transmissão variam um pouco entre eles, mas em geral o micróbio se dissemina pelo contato próximo com o doente ou com gotículas de saliva e secreções respiratórias contaminadas.

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Escolinhas e locais fechados são ambientes propícios para isso.

+ Leia também: Meningite e desinformação: páginas que o Brasil precisa superar

Sintomas, diagnóstico e tratamento

A bactéria atinge a corrente sanguínea e, depois, se concentra nas meninges. Em poucas horas, se prolifera e provoca uma inflamação intensa.

Os sinais são exuberantes e surgem logo: febre alta, mal-estar abrupto, forte dor de cabeça, rigidez do pescoço e da nuca…

É preciso procurar atenção médica imediata e iniciar o tratamento com antibióticos. Em geral, é preciso ficar hospitalizado para receber as medicações.

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Quanto mais rápido o diagnóstico, melhor a perspectiva do tratamento.

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Clique para ampliar (Rodrigo Damati/SAÚDE é Vital)

Versões graves da meningite

O quadro pode progredir para uma meningococcemia, infecção generalizada. A taxa de mortalidade chega a 20% nesses casos.

Além disso, há sequelas como surdez, deficiência visual e amputação de membros.

Crianças pequenas, bebês e pessoas não vacinadas estão em maior risco de ter esses quadros severos.

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(Rodrigo Damati/ Estúdio Coral/Laura Luduvig/SAÚDE é Vital)

Tipos de meningite

A meningite pode ser viral (nesse caso, desencadeia quadros mais leves), fúngica ou causada por outros tipos de bactérias — exemplos destacados são os pneumococos, por trás da doença pneumocócica, e a bactéria Hib, hoje rara no Brasil graças à vacinação em massa.

Batalha histórica

O Brasil foi atingido por uma grave epidemia de meningite nos anos 1970.

A ditadura militar escondeu dados e subestimou o problema, mas uma hora teve que ir atrás de vacinas.

Foi a primeira prova de fogo do recém-criado Programa Nacional de Imunizações (PNI).

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+ Leia também: A batalha pela vacinação

Vacinas para meningite

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Clique para ampliar (VEJA SAÚDE/SAÚDE é Vital)

Casos e óbitos por meningite

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Fontes: Daniella Gregoria Bomfim Prado, infectologista e diretora técnica do Sabará Hospita l Infantil (SP); Ministério da Saúde

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