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CPK: o que é e para que serve esse exame?

Enzima pode indicar problemas nos músculos, no cérebro e no coração, mas quem se exercita demais precisa ter cuidado com falsos-positivos

Por Maurício Brum
6 jun 2024, 14h11
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  • O nome da enzima é creatinofosfoquinase, mas, para facilitar as coisas, médicos e pacientes se familiarizaram com a abreviatura: CPK. Medida com um exame de sangue simples, ela funciona como um marcador que indica danos musculares e está relacionada também à possibilidade de problemas neurológicos ou cardíacos, como um infarto.

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    Mas não são só emergências médicas que podem ser acusadas por um CPK alterado. Abaixo, entenda melhor o que podem indicar as alterações nos níveis dessa enzima.

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    +Leia também: Proteína C reativa: o que é e para que serve esse exame de sangue

    O que significa o CPK alto ou baixo?

    Embora a CPK associada aos músculos seja predominante na corrente sanguínea, essa enzima também é encontrada no cérebro e no coração. Por isso, as alterações nos níveis de creatinofosfoquinase costumam indicar algum problema em alguma dessas três partes do organismo.

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    A alteração nunca é bem-vinda, mas um CPK alto desperta preocupações mais imediatas porque pode estar relacionado a alguma situação urgente. Danos musculares são a situação mais frequente de elevação dessa enzima, mas problemas do coração podem provocar um aumento súbito, assim como a existência de tumores cerebrais.

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    Outros problemas sistêmicos, como disfunções renais, também podem levar a um CPK alto.

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    Já o CPK baixo demais costuma indicar situações nas quais os músculos estão se atrofiando, como em situações de desnutrição ou sedentarismo.

    Também é preciso cuidar com falsos-positivos: devido à relação da enzima com o estresse muscular, pessoas que fazem exercícios físicos intensos podem apresentar um CPK elevado mesmo sem ter problemas de saúde. Por isso, é importante discutir com o médico o preparo para esse exame.

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    Quando o exame de CPK é feito e qual o preparo

    Apesar de simples, medido com uma coleta de sangue normal, o CPK não costuma ser incluído em exames de rotina, e em geral é solicitado quando já há suspeita de algum problema que possa usar a enzima como marcador. Uma das situações mais comuns é em atendimentos de emergência, como quando o paciente apresenta uma dor no peito e há suspeita de infarto ou outro problema cardíaco.

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    Pessoas que apresentaram dores musculares atípicas e persistentes ou sintomas neurológicos como convulsões também podem ter indicação para medir os níveis do CPK.

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    Como esse exame é muito sensível à realização de atividades físicas, o preparo costuma exigir uma interrupção dos exercícios nos dias prévios à coleta da amostra. Em alguns casos, é preciso suspender as atividades por até uma semana, mas o período exato varia conforme a indicação médica e as orientações do laboratório em que a análise será feita.

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