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E os remédios da Covid?

Combate ao coronavírus evoluiu, mas brasileiros praticamente não têm acesso aos medicamentos aprovados

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 31 Maio 2022, 15h59 - Publicado em 14 abr 2022, 12h27

Em dois anos de pandemia, habemus tratamento para a Covid-19. A versão grave é enfrentada com sucesso desde 2020 com anti-inflamatórios e suporte de oxigênio, que devem ser oferecidos na hora certa aos internados.

Felizmente, depois das vacinas, ficou bem mais raro que isso aconteça. Mas, como não dá pra dizer que a proteção é 100% e ainda tem gente fugindo das doses, continua necessário buscar medicamentos capazes de impedir a evolução da infecção para um quadro severo.

+ Leia também: Entenda o papel dos anti-inflamatórios no tratamento da Covid-19

A partir do final de 2021, dois antivirais específicos com essa proposta chegaram ao mercado global: o molnupiravir, da MSD, e o Paxlovid, da Pfizer. Nos estudos, eles demonstraram reduzir o risco de progressão da doença em 65 e 89%, respectivamente.

Ambos são indicados a pessoas com maior propensão a casos graves, como indivíduos com comorbidades e aqueles com o sistema imune mais comprometido — o Paxlovid acaba de ser aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pode em breve chegar ao Sistema Único de Saúde (SUS).

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Os anticorpos monoclonais, já liberados pela entidade para esse fim, não foram incorporados à rede pública.

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Medicamentos reposicionados, como os anti-inflamatórios, são usados mais facilmente no Brasil. Mas os médicos, mesmo de instituições privadas, praticamente ainda não viram os anticorpos monoclonais já liberados, muito menos os novos antivirais.

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“Temos, enfim, um tratamento precoce, que está salvando vidas em outros países, mas ainda não acessível aos brasileiros”, sintetiza a pneumologista Letícia Kawano-Dourado, que participa das diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre medicamentos para Covid-19.

No caso dos anticorpos, é provável que nem cheguem a ver, uma vez que vários estão caindo em desuso por não funcionarem contra a variante Ômicron.

Leia também: Para que realmente serve a azitromicina?

azitromicina, cloroquina, anticorpos monoclonais e antivirais
Fontes: Organização Mundial da Saúde (OMS); Rodolfo Bacelar Athayde, pneumologista do Complexo Hospitalar Dr. Clementino Fraga, de João Pessoa / Ilustração: Otávio Silveira
* Medicamentos ainda não incluídos nas diretrizes da OMS (Ilustração: Otávio Silveira/SAÚDE é Vital)
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