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Crioterapia ‘recovery’: conheça técnica que faz sucesso entre atletas

Longe de congelar os atletas, esse tratamento foi pensado para otimizar a recuperação logo após a realização de atividades mais extenuantes

Por João Antonio Streb
24 jun 2024, 17h32

As banheiras de gelo, uma forma de crioterapia, ganharam popularidade para recuperar o corpo após os exercícios físicos.

Esse tipo de crioterapia é um braço das técnicas de “recovery”, elaboradas para reduzir e tratar as dores após os treinos e provas. Elas são focadas nas microlesões, aquelas que desencadeiam incômodos nos dias posteriores à prática, com a liberação de substâncias responsáveis pela dor.

Qual é a função da crioterapia “recovery” nos músculos?

A crioterapia é utilizada no ambiente esportivo pelo efeito anti-inflamatório e analgésico, auxiliando na redução das dores musculares e articulares.

Benefícios incluem:

  • Redução de cãibras e espasmos musculares através do controle do ácido lático.
  • Vasoconstrição, que auxilia na redução do inchaço.
  • Eliminação de subprodutos celulares através do sistema linfático.

Por que os atletas buscam a crioterapia?

Atletas de alto nível têm uma rotina corrida e exigente de treinos e aprimoramento da condição física. Pensando na agilidade da recuperação tanto quanto da realização desse tipo de fisioterapia pouco usual, a técnica é difundida há muito tempo no futebol — jogadores como o português Cristiano Ronaldo e o norueguês Erling Haaland costumam postar fotos em banheiras de gelo em suas redes.

Ela também é utilizada em outros esportes — cada vez mais corredores e atletas de esportes que exigem explosão muscular têm aderido ao método. E até celebridades, como a cantora Anitta, já se submeteram ao método.

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Como funciona a crioterapia na prática

Com a temperatura ficando entre 10 e 15°C, a piscina de gelo demanda um tempo de imersão de 5 até 24 minutos. O tempo exato varia conforme a temperatura da água: quanto menor, menos tempo você deve ficar dentro dela.

É recomendado iniciar o processo de recuperação imediatamente após finalizar o exercício, mas, caso não seja possível, a orientação é não exceder 20 minutos após o fim da atividade. Segundo os adeptos, os primeiros minutos podem ser desconfortáveis, mas são seguidos de relaxamento.

A banheira de gelo pode trazer riscos, por isso é importante que o “mergulho” sempre conte com o monitoramento de um profissional capacitado.

+ Leia também: Hot ioga e crioterapia: conheça os riscos do uso de temperaturas extremas

Quais são as contraindicações da crioterapia recovery?

A técnica coloca o corpo em uma situação que exigirá bastante do organismo, portanto não deve ser feita por pessoas que estejam debilitadas por algum motivo.

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Devido à vasocontrição causada pelo frio, a crioterapia também pode provocar problemas em pessoas com insuficiência circulatória, asma, e diabéticos ou que tenham algum problema no processo de cicatrização da pele. Quem está com feridas expostas também deve evitar a técnica.

É importante contar com monitoramento externo de um profissional, também, para evitar o risco de hipotermia caso a pessoa não saia d a água no tempo recomendado.

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