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Controle da diabetes requer acompanhamento multidisciplinar

Diagnóstico precoce e exames de controle são essenciais para evitar complicações da doença

Por Abril Branded Content
Atualizado em 21 dez 2022, 11h02 - Publicado em 17 nov 2022, 17h25
Dasa
 (Dasa/Divulgação)
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No dia 14 de novembro é comemorado o Dia Mundial da Diabetes. A data faz referência ao aniversário do codescobridor da insulina, Sir Frederick Banting.1 A doença afeta 537 milhões de adultos em todo o mundo e foi a causa de 6,7 milhões de mortes em 2021. No mesmo ano, foram registrados quase 16 000 brasileiros com diabetes. Para 2045, a previsão é que esse número ultrapasse os 23 000.2

Dra. Paula Bruna Araújo, diretora médica do Sérgio Franco, no Rio de Janeiro, marca de medicina diagnóstica da Dasa
(Dra. Paula Bruna Araújo, diretora médica do Sérgio Franco, no Rio de Janeiro, marca de medicina diagnóstica da Dasa/Divulgação)

De acordo com a dra. Paula Bruna Araújo, diretora médica do Sérgio Franco, no Rio de Janeiro, marca de medicina diagnóstica da Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, a diabetes é caracterizada pelo déficit ou má absorção da insulina, hormônio responsável por regular os níveis de glicose no sangue e transformá-la em energia para o organismo.

Diabetes: tipos e diagnóstico

Existem alguns tipos de diabetes: a pré-diabetes, quando os níveis de glicose no sangue estão altos, mas não o suficiente para um diagnóstico; a diabetes tipo 1, em que há déficit de produção de insulina pelo pâncreas; e a diabetes tipo 2, em que há resistência dos tecidos à ação da insulina e que acomete cerca de 90% dos pacientes, podendo se desenvolver ao longo da vida.3 Ambos os tipos têm a hereditariedade como fator de risco, sendo ainda mais importante no diabetes tipo 2.

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Para a dra. Suemi Marui, endocrinologista do Delboni Medicina Diagnóstica, em São Paulo, marca que também faz parte da Dasa, o rastreamento da diabetes deve se iniciar a partir dos 45 anos, em geral. “Quando há fatores de risco, como o histórico familiar de diabetes, sobrepeso e obesidade, sedentarismo e doença cardiovascular, o rastreamento pode começar bem mais cedo, mesmo na puberdade. Todo paciente com sintomas de sede excessiva, diurese excessiva e perda de peso inexplicável também deve ser avaliado”, diz.

A médica relata que existe um extenso portfólio de exames de análises clínicas para o diagnóstico de diabetes, como hemoglobina glicada, glicemia de jejum, curva glicêmica de duas horas após sobrecarga com glicose oral. “É fundamental que a doença seja rastreada e controlada. O controle da diabetes pode ser feito por meio da hemoglobina glicada, mas o próprio paciente pode controlar sua glicemia, inclusive, usando aparelhos como glucosímetros ou sensores de glicemia”, complementa a dra. Suemi.

A dra. Paula ressalta que não há cura para a doença, mas para a diabetes tipo 2 pode haver remissão. Além de tratamento medicamentoso, outra opção é a cirurgia metabólica. “O descontrole da taxa glicêmica pode levar a complicações como glaucoma, doença cardiovascular, lesões neurológicas, problemas nos pés e disfunção sexual”, explica.

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Doença renal e diabetes gestacional

A dra. Maria Alice Barcelos, coordenadora do Centro do Rim e Diabetes do Hospital Nove de Julho, em São Paulo, marca da Dasa, conta que a diabetes é a doença que mais compromete a saúde dos rins, podendo levar à insuficiência renal. Mas a detecção precoce pode levar à estabilização e até reversão do quadro – para isso, é importante que o paciente conte com uma equipe multidisciplinar.

O Hospital Nove de Julho, por exemplo, possui um centro especializado no atendimento de pacientes com diabetes e problemas renais. “O centro envolve várias especialidades, inclusive o serviço de hemodiálise. A ideia é facilitar o encaminhamento, cuidando do paciente da melhor maneira possível.” A instituição faz o seguimento também de pacientes renais transplantados e de quem teve diabetes gestacional.

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Dr. Matheus Beleza, coordenador do setor de medicina materno-fetal da Maternidade Brasília
(Dr. Matheus Beleza, coordenador do setor de medicina materno-fetal da Maternidade Brasília, pertencente à Dasa no Distrito Federal/Divulgação)

Essa condição, como conta o dr. Matheus Beleza, coordenador do setor de medicina materno-fetal da Maternidade Brasília, pertencente à Dasa no Distrito Federal, se trata da alteração das taxas de açúcar no sangue durante a gravidez. “A doença tem como fator de risco as alterações hormonais da gestação e se desenvolve quando há um desequilíbrio na absorção de glicose. Ela não impede uma gestação tranquila quando diagnosticada precocemente e acompanhada por profissional capacitado”, garante.

As consultas de pré-natal e o diagnóstico precoce são fundamentais para esse fim. A principal maneira de prevenir a condição é como na diabetes tipo 2: com o controle do ganho de peso e a prática de atividades físicas. “O tratamento varia desde a orientação de exercícios e dieta até o uso de insulina. Na maioria das vezes, depois da gravidez, os hormônios voltam ao normal. No entanto, pode ser um fator de risco para o desenvolvimento da diabetes tipo 2 no futuro.”

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Referências:

  1. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Acesso aos cuidados – se não agora, quando?: 14/11 – Dia Mundial e Nacional do Diabetes. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/acesso-aos-cuidados-se-nao-agora-quando-14-11-dia-mundial-e-nacional-do-diabetes/. Acesso em: 29 out 2022.
  2. International Diabetes Federation (IDF). IDF Diabetes Atlas. Disponível em: https://diabetesatlas.org/. Acesso em: 29 out 2022.
  3. Sociedade Brasileira de Diabetes. Disponível em: https://diabetes.org.br/. Acesso em: 29 out 2022.
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