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Cirurgia robótica: mais tecnologia, assertividade e saúde

Equipamentos modernos já fazem parte do dia a dia de especialistas da Dasa, permitindo movimentos cirúrgicos mais precisos e rápida recuperação do paciente

Por Abril Branded Content
Atualizado em 21 dez 2022, 11h31 - Publicado em 29 nov 2022, 16h42
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  • Apesar de parecer futurista, a técnica que utiliza braços robóticos em cirurgias minimamente invasivas foi pensada pela primeira vez há mais de 50 anos e colocada em prática nos anos 1980. Desde então, a tecnologia foi avançando até chegar às modernas plataformas disponíveis atualmente, que aumentam a frequência e a assertividade de procedimentos desse tipo, beneficiando pacientes e médicos.1

    Em 2018, por exemplo, o Hospital São Lucas Copacabana, no Rio de Janeiro, que faz parte da Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, realizou um procedimento inédito no país: a retirada de um rim de doador vivo via cirurgia robótica. A cirurgia foi um sucesso e o doador recebeu alta hospitalar em apenas 24 horas. Atualmente, o hospital conta com a plataforma robótica Da Vinci Xi, a mais moderna do mercado, e, desde a implantação do programa de cirurgias robóticas, em 2017, já foram realizados mais de 2 000 procedimentos do tipo.

    “A intervenção robótica abrevia o tempo cirúrgico e o de internação. Como é menos invasivo, o procedimento reduz a dor no pós-operatório e o paciente volta a suas atividades de maneira mais precoce”, conta o dr. Fernando de Barros, gerente médico do Programa de Cirurgia Robótica do Hospital São Lucas Copacabana e do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), que também pertence à Dasa, no Rio de Janeiro.

    Dr. Fernando de Barros, gerente médico do Programa de Cirurgia Robótica do Hospital São Lucas Copacabana e do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), que pertence à Dasa, no Rio de Janeiro
    (Dr. Fernando de Barros, gerente médico do Programa de Cirurgia Robótica do Hospital São Lucas Copacabana e do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), que pertence à Dasa, no Rio de Janeiro/Divulgação)

    E os avanços não param por aí. Por meio de novas tecnologias, como o 5G, a expectativa é que esses procedimentos possam ser realizados à distância e via metaverso em um futuro próximo. “Alguns testes já estão sendo feitos. Na China, um hospital realizou o procedimento entre distâncias curtas, como de um andar para o outro. O metaverso também possibilita que o médico que está operando conte com a ajuda de um especialista, que não está ali, mas que acompanha a cirurgia em tempo real”, afirma o dr. Fabio Vicentini, urologista do Hospital Nove de Julho, também da Dasa, em São Paulo.

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    Referência em cirurgias de alta complexidade

    A Dasa vem se consolidando como referência em procedimentos de alta complexidade. Em 2021, o Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) inaugurou seu Programa de Cirurgia Robótica. É a primeira instituição de saúde da região nordeste fluminense a oferecer procedimentos desse tipo.

    O dr. Fernando de Barros explica que o robô é controlado por especialistas por meio de um console que reproduz fielmente os movimentos indicados pelo médico. O equipamento, que possui quatro braços, faz incisões de cerca de 8 milímetros e movimentos muito precisos, e transmite os movimentos às pinças das “mãos” robóticas. O médico e sua equipe têm à disposição uma torre de visão para acompanhar as imagens captadas durante o procedimento.1

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    “O método robótico dá mais segurança e exatidão, pois consegue trabalhar em áreas muito restritas, em que a videolaparoscopia e a cirurgia convencional aberta não conseguem fazê-lo com tanta visão e precisão de movimentos, além de oferecer conforto e ergonomia para o profissional que opera. Mas o robô não substitui as qualificações de um cirurgião. Pelo contrário: ele vem a somar o conhecimento e habilidades da equipe cirúrgica”, afirma o dr. Barros.

    Em São Paulo, o trabalho de referência sobre cirurgia robótica fica a cargo do Hospital Nove de Julho, que também integra a Dasa. O uso da tecnologia está completando dez anos e já foram realizadas mais de 7 000 cirurgias com dois equipamentos de última geração, os robôs Da Vinci Xi e SI. No último ano, por exemplo, foram feitas mais de 1 000 cirurgias robóticas, sendo 72% delas na área de urologia. 

    O hospital também conta com uma sala inteligente que otimiza o intervalo entre uma cirurgia e outra, reduzindo em mais de uma hora o tempo de espera. Além disso, é referência no país na tecnologia de cirurgia robótica, visto que disponibiliza curso de capacitação para profissionais de saúde na realização dos procedimentos. O trabalho feito pelo hospital é pioneiro na América Latina, sendo responsável pela capacitação de cerca de 30 profissionais da área médica por ano.

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    Já o Hospital Brasília, que faz parte da Dasa no Distrito Federal, conta com uma plataforma completa de treinamentos em cirurgia robótica, que capacitam o especialista e o assistente ao mesmo tempo. “Uma das vantagens do simulador é que ele é portátil e pode ser acoplado ao console do robô. Seu grande diferencial é que ele realmente simula os processos”, reforça o urologista dr. Fransber Rodrigues, do Hospital Brasília. 

    A prática começou a ser utilizada em operações urológicas, mas hoje abrange diversas especialidades, como ginecologia e oncologia, aparelho digestivo, coloproctologia, torácica, cabeça e pescoço, cardíaca e pediátrica. “Além da evolução da tecnologia, hoje há mais acessibilidade. Se antes era inimaginável ter um dispositivo robótico, atualmente essa realidade já faz parte do dia a dia de nossos hospitais”, comenta o dr. Vicentini.

    Dr Fabio Vicentini Urologista H9J
    Dr. Fabio Vicentini, urologista do Hospital Nove de Julho, pertencente à Dasa, em São Paulo. (Dasa/Divulgação)
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    Para realizar procedimentos com essa técnica, o profissional precisa ter uma habilitação específica requerida pelas fabricantes dos eletrônicos e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A cirurgia robótica no Brasil é regulamentada e só pode ser realizada em um hospital capacitado para atender alta complexidade e por, no mínimo, dois profissionais: um operando remotamente e outro ao lado do paciente, além do restante da equipe, como anestesista e enfermeiros.2

    Referências:

    1. National Library of Medicine. Origins of Robotic Surgery: From Skepticism to Standard of Care. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6261744/. Acesso em: 09 nov 2022.

    2. Conselho Federal de Medicina (CFM). CFM regulamenta a cirurgia robótica no Brasil. Disponível em: https://portal.cfm.org.br/noticias/cfm-regulamenta-a-cirurgia-robotica-no-brasil/. Acesso em: 09 nov 2022.

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