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Cirurgia bariátrica pode levar diabetes à remissão, conclui estudo

No longo prazo, bariátrica diminuiu a necessidade de uso de medicamentos

Por Larissa Beani
2 jun 2024, 10h49

A cirurgia de redução de peso pode ser uma solução não apenas para a obesidade como também para o diabetes tipo 2. É o que mostra uma pesquisa americana que acompanhou mais de 260 pacientes e comparou aqueles submetidos à operação com pessoas que focaram nas mudanças do estilo de vida e medicamentos.

Ao longo de 12 anos, 54% do grupo da bariátrica conseguiu baixar os níveis de hemoglobina glicada (um marcador de controle do diabetes) e houve casos de remissão da doença — o que não significa que não possa voltar. Na turma que não passou pelo bisturi, 27% atingiram as metas nos exames.

“A cirurgia promove a produção de hormônios que controlam a saciedade e os níveis de glicose no sangue”, sintetiza Antônio Carlos Valezi, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

+ Leia também: Não dá para esquecer a saúde mental de quem vai fazer bariátrica

Não há linha de chegada

O tratamento da obesidade não deve ser abandonado após a cirurgia. Por ser uma condição crônica, o sujeito pode voltar a ganhar peso caso não siga hábitos saudáveis. “Para manter bons resultados, o ideal é que a pessoa seja acompanhada por médico, psicólogo, nutricionista e educador físico”, ressalta Valezi.

Entenda o procedimento

Brasil é o segundo país que mais faz bariátricas

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Mil e uma formas

Há várias técnicas cirúrgicas de redução do estômago, mas a mais popular é a do by-pass gástrico, em que o órgão é grampeado em prol da saciedade.

Quem pode fazer

A bariátrica é indicada a qualquer paciente com obesidade grave e para aqueles de menor grau que possuam comorbidades, como diabetes e hipertensão.

+ Leia também: Cirurgia bariátrica: nove anos de vida a mais para pessoas com diabetes

Preparo necessário

Antes de chegar à sala de cirurgia, o paciente deve se submeter a diversos exames e a consultas com vários especialistas, como endocrinologista e até mesmo psiquiatra. 

Atenção contínua

O pós-operatório deve ser acompanhado de perto. É preciso readequar a dieta, verificar necessidade de suplementos e contornar desconfortos digestivos.

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