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Afinal, qual é a melhor máscara para se proteger da Covid-19?

Junto com a lavagem das mãos e o distanciamento social, cobrir nariz e boca é essencial para conter a pandemia. Conheça as diferenças entre os modelos

Por André Biernath
Atualizado em 29 jan 2021, 15h09 - Publicado em 16 out 2020, 14h43
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  •  (/SAÚDE é Vital)

    Pra começo de conversa, por que usar? Os estudos indicam que a máscara tem ação dupla. Primeiro, evita que indivíduos com Covid-19 transmitam o coronavírus para os outros. Já em quem está saudável, ela funciona como barreira e impede que gotículas de saliva com partículas virais entrem em contato com as células da mucosa nasal e bucal, o que daria início à infecção. Portanto, seu uso é imprescindível em qualquer situação em que você esteja fora de casa.

    Fabricação

    A orientação é que elas sejam feitas com três tecidos. As camadas interna e intermediária precisam ser de algodão. A parte mais externa pode ser de poliéster ou polipropileno.

    Formato

    A peça precisa cobrir nariz, boca e queixo. Mantenha-a rente à pele, sem frestas nas bochechas. Há tipos que ficam presos na orelha ou são amarrados atrás da cabeça. Veja o que é mais confortável para você.

    Tempo de uso

    Nos modelos profissionais, como a N95 e a cirúrgica, siga sempre a orientação do fabricante. No caso das máscaras caseiras, a indicação é utilizá-las por até quatro horas. Depois, troque por uma nova que esteja limpa — vale sempre levar uma segunda peça quando for a algum lugar e permanecer ali por um longo período. Repare também no estado do acessório: se ele estiver sujo, manchado ou molhado, melhor substituí-lo antes do prazo.

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    Vestir e despir

    Nas ruas, é preciso ficar com a máscara o tempo todo. Se por algum motivo você precisar retirá-la, certifique-se de que não há pessoas ao redor para evitar qualquer risco. Segure o acessório sempre pelas beiradas ou pelos elásticos. Nunca toque no meio do tecido — se seus dedos estiverem contaminados, você estará levando o coronavírus direto para o nariz e a boca. Lembre-se sempre de higienizar as mãos antes de tocar o rosto.

    Limpeza

    Ao chegar em casa, deixe a peça de molho por cerca de 20 minutos num balde com um pouco de água sanitária diluída. Outra opção é colocar na máquina junto com as outras roupas e fazer o ciclo completo de lavagem com sabão e amaciante. Na sequência, deixe secar no varal. Para se certificar de que a trama do tecido não carrega nenhuma partícula de vírus, alguns especialistas indicam passar o ferro. Assim o calor inativa qualquer ameaça que restar.

    Tipos

    No início da pandemia, as autoridades pediram que a população não comprasse as máscaras de uso profissional — havia o medo de que faltaria material para as equipes nos hospitais. Mas atualmente parece não haver desabastecimento. Se você está com sintomas e vai até o pronto-socorro ou precisa visitar um local com grande aglomeração de pessoas, vale investir numa peça dessas. Para o dia a dia, os modelos comuns de tecido dão conta do recado.

    PFF2 (ou N95)

    Do ponto de vista de proteção, é a melhor. Chega a filtrar 95% do ar e retém partículas pequeníssimas. 

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    Cirúrgica

    Como o nome adianta, costuma ser utilizada em procedimentos operatórios. Feita com um tecido TNT especial, só pode ser colocada uma única vez — depois, é descartada.

    De tecido

    É a opção mais comum e indicada na grande maioria das vezes. A recomendação é priorizar aquelas com três camadas e cobrir o rosto sempre que deixar sua residência.

    Tecidos especiais

    Alguns fabricantes adicionam elementos que inativam o vírus quando ele entra em contato com o pano. Ainda não há provas de que essa proteção traz realmente vantagem.

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    Face shield

    Esse escudo de acrílico protege os olhos e é uma boa para profissionais de saúde e para quem tem contato com o público. Seu uso, porém, não elimina a necessidade das máscaras.

    Fontes: Antonio Carlos Bandeira, médico e diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia; Ignacio Alejandro Borges Cuevas, infectologista, assessor do Grupo Hygea; Dulcicléia Antunes, professora e coordenadora do curso de design de moda da Universidade de Passo Fundo (RS)    

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