Um coração artificial que salva crianças – Prêmio Péter Murányi
Iniciativa do InCor foi premiada em 2015 por diminuir a mortalidade entre crianças que aguardam na fila de transplante cardíaco
Entre as pessoas na fila de transplantes por um coração, as crianças são as que apresentam maior taxa de mortalidade. Daí que entra o coração artificial pediátrico criado no Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, que de tão inovador foi agraciado com o Prêmio Péter Murányi de 2015.
Desenvolvido pela equipe da pesquisadora Idágene Aparecida Cestari, o aparelho pode ser implantado em recém-nascidos e crianças com algum problema cardíaco congênito enquanto aguardam pelo transplante. “O dispositivo permite ao paciente esperar em condições adequadas. Isso aumenta as chances de sobrevida à cirurgia do transplante e após ela”, ressalta Idágene no vídeo abaixo.
E isso com um detalhe: o equipamento foi criado nacionalmente, com custos compatíveis a nossa realidade. Tal inovação ajudou, por exemplo, a menina Evellyn, que aos 3 anos de idade tinha apenas 8 quilos por causa de uma malformação no músculo cardíaco. Veja na sequência o vídeo com essa história completa. E aproveite para disseminar a edição de 2018 do Prêmio Péter Murányi, cujo objetivo é promover o bem-estar de países em desenvolvimento – para se inscrever, clique aqui.