Doação de leite segue essencial na pandemia
O procedimento garante que bebês internados recebam leite materno e consigam se desenvolver com saúde. E isso vale para qualquer época
![doar leite materno](https://gutenberg.saude.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/09/filhos.png?w=680&h=457&crop=1)
No começo da pandemia do coronavírus, o Banco de Leite Humano (BLH) do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), no Rio de Janeiro, registrou uma queda aproximada de 10% nos estoques de leite materno. “Esse momento foi marcado por muito medo”, nota Danielle Aparecida da Silva, coordenadora do programa.
Após avaliar a segurança do processo, e reforçar ainda mais seus protocolos, o BLH passou a tranquilizar as mães. “Não é preciso parar de amamentar nem de doar. As evidências mostram que o vírus não passa para o leite”, resume Danielle.
Ela lembra que há uma série de recomendações para uma doação segura — válidas desde antes da Covid-19 — e que a mulher nem precisa se deslocar para entregar o alimento. “Profissionais de saúde realizam a coleta domiciliar”, conta. Para bebês internados e que não podem ser amamentados, a atitude faz toda a diferença.
![filhos-quadro](https://gutenberg.saude.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/09/filhos-quadro.png?&w=1024&crop=1)