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Médicos, nutricionistas e outros profissionais da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) explicam as novas (e clássicas) medidas para resguardar o peito
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Alimentos certos para prevenir ou manter o diabetes sob controle

No Dia Mundial do Diabetes, especialistas lançam e-book gratuito ensinando o passo a passo da terapia nutricional de controle glicêmico

Por Juliana Kato, nutricionista*
14 nov 2023, 09h20
O cardápio é parte fundamental do controle do diabetes (VEJA SAÚDE/SAÚDE é Vital)
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Evitar ou controlar o diabetes pode entrar no rol das coisas que “matam dois coelhos com uma cajadada só”.

Isso porque, ao adotar um estilo de vida mais saudável, não apenas prevenimos os malefícios desta patologia em si, mas tomamos distância de uma série de problemas que levam às doenças do coração, como hipertensão, colesterol alto e obesidade.

E a alimentação faz toda a diferença para isso. A terapia nutricional para combater o diabetes, com novos caminhos para prevenção e tratamento, é o tema do novo e-book gratuito lançado pelo Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).

O lançamento é parte do projeto “Diálogos com a Nutrição” e está disponível para download nesse link.

Entre as estratégias propostas para aqueles com diabetes e sobrepeso ou obesidade está a redução de calorias e de gorduras saturadas e o aumento do consumo de fibras, sempre associando à prática de atividade física.

+ Leia tambémComo alcançar a meta diária de fibras na alimentação?

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Carboidratos e diabetes

Outra orientação é sobre a distribuição de carboidratos na dieta. Pessoas com diabetes precisam ser encorajadas a diminuir a ingestão de carboidratos refinados — empanados, arroz branco, biscoitos, bolacha recheada etc. — e de açúcares adicionados.

A prioridade é a ingestão de carboidratos vindos de vegetais, legumes, leguminosas, frutas, laticínios e grãos integrais, que favorecem a redução do índice glicêmico.

Esta sugestão também contribui para preservar a massa magra, já que existe associação entre diabetes e sarcopenia, a perda generalizada e progressiva do tecido muscular. A diminuição de massa magra, inclusive, pode ser causa ou consequência da resistência à insulina.

Vale lembrar que todo planejamento de uma dieta deve considerar o tempo, a idade, a rotina, as comorbidades e os recursos de quem está em tratamento. O fato é que a terapia nutricional começa muito antes da mudança dos hábitos, com o engajamento não só do paciente, mas de familiares, cuidadores e demais membros da equipe multidisciplinar envolvida no processo.

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E nunca é demais lembrar que, ao construir um cardápio funcional, o paladar e as restrições alimentares são considerados. Este será o ponto-chave para que uma dieta não seja abandonada.

E sim: é possível comer com prazer e saúde ao mesmo tempo. Os nutricionistas estão aptos a fazer esta intersecção.

Dia Mundial do Diabetes

A data, celebrada em 14 de novembro, foi criada pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1991, para reforçar as campanhas de conscientização.

Diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, caracterizada pela falta de insulina ou pela incapacidade deste hormônio de exercer adequadamente sua função, que é metabolizar a glicose do sangue.

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Se não tratada, pode provocar cegueira, insuficiência renal, dores neuropáticas e amputações, além de AVC e infarto.

Os principais tipos de diabetes são o tipo 1 (DM1), quando há deficiência grave da produção de insulina, e tipo 2 (DM2), mais associado à obesidade e ao envelhecimento.

De acordo com recente pesquisa da Socesp, 72% dos entrevistados não associam diabetes e doenças cardiovasculares, aquelas que causam 400 mil óbitos todos os anos só no Brasil.

Como os sintomas só aparecem se a patologia já está fora de controle, a checagem via exame de sangue é recomendada a todos após os 45 anos e deve ser feita de três em três anos.

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Intervalos mais curtos podem ser adotados se houver ganho de peso acelerado ou alteração nos fatores de risco. Adultos com exames normais, mas com mais de um fator de risco para diabetes devem repetir o exame em intervalo não superior a 12 meses.

*Juliana Kato é nutricionista e diretora executiva do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).

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