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Treinar a liderança é vital para o sucesso de programas de saúde mental

Especialista conta como, na prática, a busca por um ambiente mentalmente mais saudável nas empresas passa por instrumentalizar os líderes nesse assunto

Por Por Tatiana Pimenta, CEO da Vittude*
12 Maio 2024, 06h00
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    Lideranças exercem um papel crucial na consolidação de programas de saúde mental das empresas (Foto: The Jopwell Collection/Unsplash)

    Sua empresa já entendeu a importância de cuidar do bem-estar dos colaboradores como pilar para seu crescimento sustentável e está iniciando os primeiros movimentos em direção a um programa mais estruturado de saúde mental. Agora, é hora dos times de gestão buscarem referências para embasar melhor a proposta. Começam a buscar formações no mercado ou conteúdo acadêmico… e não encontram praticamente nada.

    Quando a Vittude começou a atuar como parceira de grandes marcas em suas estratégias de saúde mental, entendemos que precisávamos fazer algo para suprir essa lacuna de mercado. Se olharmos sob o ponto de vista da educação, algumas iniciativas mais técnicas e específicas em cursos de extensão só começaram a surgir recentemente.

    Eu poderia apostar com quase 100% de certeza que a grande maioria dos líderes não teve nenhuma formação prática ou acadêmica no tema. Isso é, de certa forma, esperado. O movimento é relativamente recente nas empresas – embora o cenário já esteja pra lá de crítico.

    + Leia também: Estimular a bondade no trabalho rende dinheiro e saúde mental

    Em 2023, mais de 288 mil pessoas receberam benefícios do INSS por afastamento devido a transtornos de saúde mental, um aumento de 38% em relação a 2022. O índice médio de presenteísmo nas empresas – que consiste em estar de corpo presente, mas praticamente sem produzir nada – chega a 30%.

    Se olharmos apenas sob o aspecto financeiro, imagine o que um aumento de produtividade de 30% não poderia fazer nos resultados do negócio?

    Líderes são peça fundamental da equação

    Nesse caminho, as lideranças exercem um papel crucial. Como diz o ditado popular: a palavra convence, mas o exemplo arrasta. Líderes preparados para falar abertamente sobre saúde mental e reconhecer sinais de um transtorno psiquiátrico em suas equipes são os melhores agentes de transformação.

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    E esse é um efeito em cascata: o CEO dá o exemplo para a alta liderança e estes para seus liderados, assim sucessivamente até que todos os gestores estejam alinhados com a ideia.

    Atualmente, existem duas principais formas de treinar as lideranças no tema da saúde mental. A primeira é por meio de programas personalizados, conduzidos por empresas especializadas em saúde mental corporativa. “Cuidando de quem cuida” é um de nossos workshops, que já capacitou milhares de líderes em empresas.

    + Leia também: Empresas, juntem-se à causa da saúde mental no trabalho

    A segunda é aprendendo com quem já saiu na frente e foi pioneiro no cuidado com a saúde mental de seus colaboradores. São empresas que começaram a traçar suas ações e já entenderam o que teve mais efetividade – e o que não funcionou tão bem.

    Compartilhar esses aprendizados com mais pessoas foi o que nos motivou a criar nossos dois grandes eventos anuais. O Vittude Summit, que está em sua quinta edição, triplicou de tamanho e disseminou conteúdos de mais de 40 palestras, sobre variados temas.

    Já o Vittude Awards é a primeira premiação de saúde mental do Brasil, idealizada para dar visibilidade às pessoas que estão fazendo a diferença na saúde mental corporativa. É um espaço para colher referências e aprender com empresas que avançaram na agenda.

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    O tema saúde mental é complexo e multifatorial: quanto mais pessoas se capacitarem no assunto, trocarem melhores práticas e somarem na busca de soluções, mais rápido poderemos avançar no tema.

    E, principalmente, melhor será o desfecho de saúde para os colaboradores e maior eficiência operacional para as empresas. O treinamento das lideranças é o pilar essencial para garantir a sustentabilidade dessa estratégia.

    *Tatiana Pimenta é fundadora e CEO da Vittude, uma empresa focada no desenvolvimento e gestão estratégica de programas de saúde mental para empresas. É engenheira civil de formação, com MBA Executivo pelo Insper e especialização em Empreendedorismo Social pelo Insead, escola francesa de negócios. Também é empreendedora, palestrante, TEDx Speaker e produtora de conteúdo sobre saúde mental e bem-estar.

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