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Rosácea tem ligação íntimas com questões emocionais

Por isso, é importante que o tratamento dessa doença de pele tenha um caráter multidisciplinar, envolvendo acompanhamento com psicoterapeuta

Por Victor Bechara, dermatologista*
9 Maio 2023, 09h47
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  • Muitas doenças dermatológicas estão intimamente ligadas ao nosso subconsciente e emocional.

    Não é novidade que o desenvolvimento embrionário do tecido nervoso é comum ao do tecido cutâneo – daí a famosa expressão “com as emoções à flor da pele”.

    Doenças como vitiligo, acne, psoríase e rosácea podem piorar (e muito) seu curso em situações de estresse.

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    Vamos falar de rosácea

    O estresse contínuo e a ansiedade podem elevar os níveis de cortisol e adrenalina no nosso organismo.

    Sob a atuação constante desses hormônios e neurotransmissores, assim como o aumento consecutivo de inflamação sistêmica, temos uma piora importante dos quadros de rosácea em muitos pacientes.

    Em 2002, a National Rosacea Society (NRS) conduziu um estudo com 1 066 pacientes com rosácea para identificar os principais fatores relacionados à doença, marcada pelo surgimento de manchas vermelhas no rosto.

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    Dentre os mais citados estavam exposição solar (81%), estresse emocional (79%), clima quente (75%), entre outros.

    Alguns estudos mostram uma íntima relação entre o estresse e a ansiedade e o chamado eritema facial persistente (a tal vermelhidão).

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    A rosácea e o dia a dia do paciente

    Aproximadamente 82% da população com rosácea acha que a sua doença não está controlada e mais da metade (55%) acredita que a condição interfere na produtividade no trabalho.

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    Cerca de 86% dos pacientes relatam mudanças comportamentais para lidar com os surtos da doença.

    O quadro pode variar de brando, com vermelhidão e sensibilidade cutânea, até nódulos inflamatórios com pústulas, semelhante à acne.

    É possível até ocorrer aumento das glândulas sebáceas no nariz, com aumento progressivo da área – isso é mais comum em homens.

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    Também existe a chance de acometimento ocular, com fobia à luz, coceiras e vermelhidão.

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    De olho no impacto do quadro na qualidade de vida, o controle dos fatores desencadeantes da rosácea deve ser um dos principais focos do tratamento.

    Como os aspectos psicológicos são importantes deflagradores da doença, é imprescindível, portanto, orientar o paciente quanto à relevância do acompanhamento com psicoterapia.

    Afinal, é preciso encarar a rosácea como uma condição que vai além da questão física.

    *Victor Bechara, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e professor de Cosmiatria e de Doenças Dermatológicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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