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Quais são os riscos de ficar sem um dente?

Dentista explica por que você deveria resolver esse problema o quanto antes

Por Fernanda Oliani, dentista*
17 jun 2024, 08h08

Perder um ou mais dentes pode ser muito traumático para algumas pessoas, pois afeta diretamente a aparência, causando constrangimentos ao falar e sorrir. Mas o problema da ausência dentária vai muito além da estética —  impacta a saúde sob vários aspectos.

Pacientes com perdas dentárias totais ou até mesmo parciais têm dificuldades na mastigação, fala e socialização, inclusive no  desenvolvimento de relacionamentos por conta do abalo na autoestima.

O problema tem diversas causas, como quebras (fraturas), extrações (como no caso de dentes sem possibilidade de serem recuperados ou mantidos), doença periodontal, etc. A ausência pode acarretar diversas consequências no dia a dia, como:

Machucados na gengiva

A falta de um dente deixa a gengiva desprotegida, podendo gerar lesões na região.

Dor

A queixa de dor no maxilar é muito comum entre os indivíduos com ausência dentária. O desequilíbrio na arcada dentária pode desencadear traumas, desgastes e  inclusive influenciar em dores nos músculos da face e articulação da mandíbula (ATM).

Perda óssea

Quando o dente não está presente, os tecidos que dão suporte a ele, osso e gengiva, perdem sua função e como consequência ocorre o processo chamado de reabsorção.

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A diminuição da disponibilidade óssea pode dificultar a colocação de implantes e restabelecimento da função e estética.

+ Leia também: A última geração dos implantes dentários

Movimentação dos outros dentes

O desalinhamento do sorriso também é muito comum quando há um ou mais “buracos”. Isso ocorre por conta de uma movimentação natural dos dentes remanescentes com o objetivo de preencher essas lacunas e restabelecer o contato pré-existente.

Mastigação prejudicada

Com a falta dos dentes há uma diminuição da eficiência mastigatória; os alimentos não são corretamente quebrados mecanicamente em uma textura mais fina, dificultando o processo de digestão desse alimento.

Resolver essa questão o quanto antes é algo necessário para o equilíbrio da saúde como um todo. Para isso, se realiza um tratamento com próteses dentárias e isso pode ocorrer em diferentes fases da vida. Muitas pessoas acreditam que implantes dentários são apenas para idosos, mas eles podem ser realizados a partir dos 18 anos, quando a dentição e desenvolvimento ósseo estão completos e o paciente tem maturidade para passar pelo procedimento cirúrgico.

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Se é uma perda precoce ou congênita, a criança ou jovem vai precisar aguardar este período de crescimento. No entanto, o dentista usa técnicas para preservar aquele espaço, possibilitando assim que no futuro ele faça o implante, mas também resolvendo imediatamente o incômodo estético causado pela falha com técnicas restauradoras e aparelhos protéticos.

Antes de tudo, é fundamental passar por uma avaliação clínica com um especialista na área, que também solicita exames de imagem como radiografias e tomografia computadorizada.

Com a evolução da odontologia, não somente na questão material e tecnológica, mas no tratamento mais humanizado, é possível encontrar opções que atendam às diferentes necessidades e que englobam estética, função e longevidade.

* Fernanda Oliani, dentista e consultora técnica da Oral Sin

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