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Festas juninas: pessoas com doenças crônicas podem aproveitar os quitutes

Nutricionistas ensinam estratégias para portadores de diabetes, câncer e outras condições saborearem as comidas típicas

Por Andrea Visintainer, Cássia Carvalho, Lucas Oliveira Monção e Tarcila Campos, nutricionistas*
15 jun 2024, 07h00
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  • As festas juninas estão entre as celebrações mais queridas no Brasil, repletas de danças, músicas e, claro, deliciosas comidas típicas. Mas participar desses eventos pode ser um desafio para pessoas que têm certas doenças, como diabetes, câncer e problemas nos rins.

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    Isso porque esse grupo precisa lidar com restrições alimentares necessárias para seus tratamentos. Contudo, com algumas adaptações e cuidados, é possível desfrutar das comidas juninas de forma saudável e segura. Entram na lista, para relembrar, paçoca, pamonha, pinhão, batata-doce e muitos outros quitutes.

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    Para as pessoas com diabetes, vale a pena apostar no planejamento. O arroz e o macarrão podem ser substituídos por milho cozido, batata doce, pamonha, canjica, pipoca ou cuscuz nas refeições principais ou nos lanches intermediários.

    Antes de ir à festa, faça uma refeição leve. Chegar com fome é caminho aberto para comer além do necessário. Independente de consumir preparações com açúcar ou versões diet é importante controlar as quantidades e, se possível, monitorar os níveis de glicose no sangue.

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    Para quem faz uso de insulina, faça a contagem de carboidratos e ajuste a dosagem de insulina com a prescrição médica.

    + Leia também: O resgate da cozinha caipira

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    Para pacientes em tratamento oncológico, a adaptação de receitas é essencial. Substituir ingredientes pesados por versões mais leves, como leite desnatado, garantem uma alimentação adequada sem renunciar ao sabor. Utilizar farinha integral no lugar da branca nas preparações e adoçantes no lugar do açúcar são outras estratégias úteis.

    Comidas típicas trazem memórias afetivas e sensação de aconchego, proporcionando conforto emocional, fundamental ao paciente em tratamento. Pacientes que seguem a dieta corretamente no cotidiano e não apresentam sintomas significativos, como náuseas ou diarreia, podem fazer exceções pontuais para desfrutar das comidas juninas. O equilíbrio entre prazer e saúde é fundamental.

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    Pacientes oncológicos, especialmente os imunossuprimidos, devem ter cuidado com a higienização dos alimentos e o local onde foram preparados. Evitar alimentos crus e de procedência duvidosa é importante para prevenir infecções. Dê preferência aos bem cozidos e  preparados em um ambiente limpo e confiável.

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    Para pacientes em hemodiálise, a educação nutricional contínua é fundamental. Entender as propriedades dos alimentos traz autonomia nas escolhas, permitindo aproveitar as festas sem comprometer a saúde. Deve-se dar atenção especial ao consumo de itens ricos em potássio e fósforo, como milho cozido, curau, pamonha, bolo de milho e preparações com amendoim, além de controlar o consumo de sal e a ingesta de líquidos.

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    Evitar o consumo em quantidades excessivas desses alimentos e suas combinações pode fazer toda a diferença para uma participação segura e prazerosa neste evento.

    A festa junina é um momento de confraternização do qual todos merecem participar e criar memórias inesquecíveis, independentemente das condições de saúde. Lembre-se de seguir as recomendações da sua equipe de saúde. Com planejamento e orientação adequados, é possível viver e celebrar a vida em todas as suas cores e sabores.

    *Andrea Visintainer, Cássia Carvalho, Lucas Oliveira Monção e Tarcila Campos, nutricionistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

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