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Envelhecimento da região dos olhos: como prevenir e tratar

A pele dessa área é naturalmente mais fina, o que pode causar tanto problemas estéticos, a exemplo de rugas e olheiras, como funcionais. Cirurgião explica

Por Por Marcelo Sampaio, cirurgião plástico*
25 mar 2022, 10h22

Desde o início da pandemia da Covid-19, a região dos olhos ficou em evidência por conta do uso das máscaras faciais. Nos consultórios – até mesmo por meio de teleconsultas – e em buscas no Google, surgiram perguntas na linha: “como melhorar as olheiras”, “como minimizar rugas” e “como levantar o olhar”.

Essa área tem uma pele naturalmente mais fina e pode indicar os primeiros sinais de envelhecimento, que apresenta causas multifatoriais: desde a falta de cuidados até doenças que levam à queda das pálpebras. Selecionei as principais. Confira:

Rugas

Também chamadas de pés de galinha, elas aparecem pelo constante movimento do falar, sorrir e comer. A pele vai vincando até as marcas ficarem profundas.

Para evitar esse estágio, o ideal é usar ácidos específicos e protetor solar. A toxina botulínica também paralisa os músculos, minimizando o aspecto enrugado de forma temporária, por cerca de quatro meses – quando necessita de uma reavaliação e reaplicação.

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Nos casos mais severos, usa-se a técnica da blefaroplastia, uma cirurgia plástica reparadora que remove o excesso de pele e bolsas de gordura, tratando de forma definitiva o olhar cansado.

Esse procedimento está em 6º lugar no ranking das cirurgias plásticas realizadas no Brasil, de acordo com a última pesquisa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (2018).

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Olheiras

São manchas que acontecem por fatores genéticos, como o padrão dos ossos do rosto; vasculares (tons de roxo); por excesso de pele (tons mais escuros); e mesmo por questões hormonais.

Quando a pessoa não tem uma boa noite de sono tudo fica ainda mais evidente e os pigmentos, que são marrons, surgem pelo acúmulo de melanina.

Em alguns casos, é preciso investir em ácidos para prevenção e clareamento da região.

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Mas nem sempre eles serão a salvação – sobretudo quando falamos em profundidade, quando apenas o ácido hialurônico pode ser utilizado para preencher. Esse elemento também deve ser reaplicado em mais ou menos um ano, que é o tempo que leva para ele ser absorvido pelo organismo.

Tudo o que for gelado – como o rolo de jade, chá de camomila, rodelas de pepino e colher – leva a uma vasoconstrição no local, melhorando momentaneamente a aparência das olheiras.

Além disso, é essencial investir em bons hábitos, como dormir bem, evitar o consumo excessivo de álcool e de açúcar e (tentar) abandonar o cigarro.

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Problemas funcionais

Um exemplo é a ptose, também conhecida como “olho de peixe morto”. Essa situação pode acontecer por fatores genéticos (até mesmo em jovens), senilidade, questões relacionadas à inervação e/ou o enfraquecimento do músculo da pálpebra ou por doenças que causam a paralisia dos nervos oculares. Ela pode reduzir o campo visual, fazendo a pálpebra cair por cima dos olhos.

A cirurgia para a correção da ptose pode ser associada ou não à blefaroplastia, procedimento também utilizado para a blefarocalase, uma doença parecida com a ptose, mas que, muitas vezes, é acompanhada de processos inflamatórios, edemas, além do surgimento de bolsas palpebrais. A pessoa chega a ter dificuldade em abrir os olhos e restrição do campo visual.

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Outras condições estão relacionadas ao envelhecimento e levam a um tipo de flacidez na alça da pálpebra inferior, fazendo com que os cílios virem em direção aos olhos. Aí eles encostam na córnea, o que causa incômodos e irritações. Chamamos o quadro de entrópio.

Há ainda o ectrópio, quando a pálpebra inferior cai, expondo a conjuntiva (aquela mucosa avermelhada). Para ambas as situações é realizada a cirurgia de correção, que pode ou não ser feita em conjunto com a blefaroplastia.

Se você tiver algum dos problemas mencionados, é importante procurar logo um especialista, porque eles podem piorar sem o tratamento adequado.

*Marcelo Sampaio (@clinicamarcelosampaio) é especialista em cirurgia geral e cirurgia plástica pelo Hospital das Clínicas (USP) e faz parte do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês. É membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e correspondente tnternacional da American Society of Plastic Surgeons.

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