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Caspa: como tratar e prevenir o problema

A condição, marcada pela descamação da pele do couro cabeludo exige atenção constante, mesmo quando está controlada

Por Aline Erthal, dermatologista*
24 jun 2024, 11h30
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  • A caspa é uma condição crônica da pele que afeta a autoestima de milhões de brasileiros. Além dos sintomas, ela provoca um desconforto estético importante, restringe o uso de roupas escuras e pode passar uma impressão errada de má higiene.

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    Também conhecida como dermatite seborreica, ela se manifesta através de pequenos flocos brancos ou amarelados que se desprendem da pele e podem se acumular nos fios de cabelo.

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    Os flocos são, na realidade, camadas de células mortas. E podem ser acompanhadas por coceira, vermelhidão e irritação da pele. O couro cabeludo é o local mais acometido,  mas a condição pode afetar também a face (área das sobrancelhas, ao redor do nariz e barba) e até mesmo o tronco.

    O que causa a caspa?

    Trata-se de uma combinação de fatores, que inclui predisposição genética, alteração na produção de oleosidade, proliferação de fungos e fatores externos. Estes últimos são extremamente importantes quando pensamos em medidas de controle.

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    São eles: tabagismo, estresse, higiene e cuidados locais inadequados, uso de medicações, como anticonvulsivantes, e certas condições de saúde, como a infecção pelo vírus HIV.

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    Nem tudo que descama é caspa

    Outras doenças de pele podem provocar sinais e sintomas parecidos, como dermatite de contato, psoríase e até micose. Por isso, a avaliação de um dermatologista é tão importante antes de iniciar qualquer tratamento. Para cada diagnóstico existe um protocolo específico.

    Costumo dizer para os meus pacientes que a caspa tem duas fases de tratamento: o ataque e a manutenção.

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    A fase de ataque ocorre quando temos um quadro ativo, ou seja, quando há descamação e vermelhidão visíveis. Para quadros leves, a prescrição de um xampu de tratamento, à base de cetoconazol, zinco, selênio, ácido salicílico ou piroctona olamina, costuma ser suficiente.

    Já para quadros moderados a intensos, é frequente associarmos corticoides tópicos (em creme ou solução) para auxiliar na redução do processo inflamatório.

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    A fase de manutenção começa quando não temos mais lesões, e é aqui que a maioria erra. A dermatite seborreica é uma doença crônica da pele, ou seja, um tratamento pontual não irá acabar definitivamente com a descamação. Precisamos manter um cuidado a longo prazo para mantê-la sob controle.

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    Assim, prevenimos novas crises e, caso elas ocorram, cuidamos para que sejam menos intensas.

    Na fase de manutenção o uso do xampu continua, mas a frequência vai sendo reduzida até o paciente não apresentar mais lesões. A partir desse momento, o produto deve ser utilizado uma vez por semana, o que precisa ser mantido cronicamente, mesmo sem nenhuma descamação. É isso que vai garantir o controle em longo prazo.

    Além disso, um estilo de vida saudável também contribui com o controle dessa condição. Capriche na hidratação, opte por uma alimentação balanceada, gerencie o estresse e priorize a qualidade do seu sono. Esses são hábitos que irão te beneficiar muito além da pele.

    *Aline Erthal, dermatologista graduada pela Universidade de São Paulo (USP) e diretora médica da área de dermatologia da Omens, plataforma que trata da saúde masculina.

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