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A cirurgia plástica como propulsora da saúde – em todos os aspectos

Médico recupera o histórico da especialidade, que surgiu para reparar graves lesões e, hoje, permite que o indivíduo se relacione melhor com o próprio corpo

Por José Carlos Daher, cirurgião plástico*
7 dez 2022, 09h15
dia nacional do cirurgião plástico
Cirurgia plástica nasceu com o intuito de reparar graves lesões. (Foto: JAFAR AHMED/Unsplash/Divulgação)
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Há 74 anos o Brasil comemora, em 7 de dezembro, o Dia Nacional do Cirurgião Plástico. A data, fundada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e oficializada por lei em 1948, tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de escolher um especialista para realizar cirurgias plásticas – tanto aquelas com fins estéticos como as que têm o intuito reparador.

É essa última – a operação reparadora – que marca a origem dessa especialidade médica, e é base para o desenvolvimento e aprimoramento desse segmento da medicina. De acordo com registros históricos, os primeiros procedimentos foram realizados no século VI, para a reconstrução nasal de pessoas que haviam sido punidas com a amputação do nariz.

Mas foi na Primeira Guerra Mundial que os cirurgiões plásticos ganharam notoriedade. Diante do contingente populacional com graves lesões, vítimas de mutilações e deformidades, as técnicas de retalho e enxerto de pele foram amplamente adotadas para restabelecer o contorno do revestimento e a integridade física.

A especialidade surgiu e se aprimorou sempre no sentido de reparar sequelas e restituir a funcionalidade corporal.

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A reconstrução mamária, por exemplo, desenvolveu-se para restaurar a integridade física da paciente mastectomizada devido ao câncer de mama. Aliás, foi a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica que reivindicou o direito da reconstrução mamária para pacientes operadas no Sistema Único de Saúde (SUS) após a remoção do tumor.

Mais para frente esse conhecimento foi aplicado em cirurgias estéticas para harmonizar o contorno e o volume das mamas.

O mesmo ocorreu com a reparação de queimaduras, cuja a responsabilidade no tratamento é do cirurgião plástico. As profundas e extensas lesões motivaram o aprimoramento da arte do enxerto para reparação das regiões afetadas.

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Ora, uma queimadura na área do braço pode impedir a vítima de movimentar o membro. Já na área da face, pode comprometer funções vitais, como respirar e deglutir. Nesses casos, a cirurgia plástica recompõe os tecidos e garante a funcionalidade do organismo.

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A estética entra em cena

As técnicas e o conhecimento derivados do cenário de cura, com o tempo, migraram para a área da cirurgia estética.

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A sociedade se encantou com as possibilidades de reparação da cirurgia plástica e passou a demandar esses mesmos procedimentos para fins igualmente de saúde, mas não exatamente da cura de lesões.

Contribuir para a harmonia do corpo, restaurar os contornos físicos e recolocar a pele em seu melhor posicionamento: tudo isso favorece a integridade física e emocional do paciente, permitindo que ele se relacione melhor com o próprio corpo e atinja a sua plenitude como ser humano.

É nesse sentido que o exercício da cirurgia plástica não separa o bem-estar físico do bem-estar psicológico, conceito promulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Desde 1946, a OMS define a saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como a ausência de doença ou enfermidade.

Nesse sentido, não há dúvidas de que os cirurgiões plásticos têm contribuído enormemente com a saúde global do ser humano, proporcionando a possibilidade de viverem melhor com sua aparência e potencialidades.

*José Carlos Daher é cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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