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Sol seca espinhas? Entenda a influência do verão na saúde da pele

Quem diz que os raios solares melhoram a pele com acne está, na verdade, proferindo um dos maiores mitos do verão

Por Giovana Feix
Atualizado em 19 fev 2021, 11h07 - Publicado em 31 jan 2018, 12h28

Todo mundo já deve ter ouvido isso pelo menos uma vez na vida: tomar sol é capaz de secar espinhas. Será? Talvez a crença tenha a ver com quanto a hora do bronze era valorizada antigamente. O mais importante é saber, no entanto, que isso não passa de um mito – na prática, o verão às vezes deixa sua pele ainda mais oleosa.

Em um primeiro momento sob o sol, você pode até achar que não é bem assim – e que a exposição aos raios ultravioleta de fato está afugentando as espinhas. Mas, segundo Fabiane Kumagai Lorenzini, assessora do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da Sociedade Brasileira de Dermatologia, essa “vantagem” logo se esvai. “Depois, é comum acontecer um efeito rebote. O raio violeta diminui a acne naquele momento, mas, logo em seguida, o calor promove a oleosidade”, alerta

Bê-á-bá da acne

A espinha não passa de uma inflamação na pele decorrente da invasão de micro-organismos. Seu nascimento funciona mais ou menos assim: há um tipo especial de gordura, fabricado pelas glândulas sebáceas, que existe para proteger a pele. Ele atravessa os buraquinhos por onde nascem nossos pelos, mas, em excesso, acaba causando uma espécie de “trânsito” na região – a gordura fica retida e entope os poros.

É esse óleo todo que atrai as bactérias, responsáveis, enfim, pela infelicidade que se materializa em uma espinha. E sol com isso? “O calor estimula a produção das glândulas sebáceas”, explica Fabiane. “Além disso, nessa época nós usamos filtro solar e outros cremes que, muitas vezes, contribuem para uma oleosidade maior”.

O que fazer para evitar espinhas no verão

Escolhendo o protetor: como já diria Pedro Bial, é crucial passar filtro solar. Só que, para quem deseja fugir da acne, a escolha de um produto específico para a pele oleosa é muito, mas muito importante. “Observe se está presente no rótulo do produto o aviso de ‘não comedogênico’”, enfatiza Fabiane.

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Ah, chapéus e outros acessórios que nos “escondem” do sol não dispensam o protetor, combinado?!

Removendo o protetor: depois de um dia de verão, nada melhor do que um banho refrescante, certo? Nesse momento, além dos produtos habituais, usados ao longo do ano, é preciso dar atenção especial àquele usado no rosto e em outras áreas suscetíveis à acne, como as costas.

“No inverno, preferimos sabonetes líquidos, já que a pele tende a ficar mais seca. Mas, no verão, é melhor optar por um em barra e que tenha ácido salicílico, por exemplo, na fórmula”, indica a doutora.

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Ela explica ainda que é essencial lavar bem o corpo e ter certeza de que não sobraram vestígios do filtro ou de outros cremes. Esses restinhos eventualmente servem como porta de entrada para a espinha.

Tratamentos específicos

Segundo Fabiane, muitos pacientes pensam que o verão não é um bom momento para tratamentos mais abrasivos contra a acne, como é o caso do uso de ácidos. Isso porque eles acabariam manchando a pele.

“Mas isso não é verdade”, esclarece a especialista. Claro, é preciso ter atenção, mas seu dermatologista é capaz de indicar o tratamento apropriado, mesmo para esse período do ano. E sim: até alguns ácidos são recomendados.

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