Black Friday: assine a partir de 1,00/semana
Continua após publicidade

Maconha como tratamento medicinal

Conheça o papel da maconha como remédio contra algumas doenças

Por Redação Saúde é Vital
Atualizado em 28 fev 2019, 18h05 - Publicado em 18 jan 2016, 15h00
maconha medicinal
A maconha medicinal ainda divide opiniões (Foto: Marcelo Garcia/SAÚDE é Vital)
Continua após publicidade

A história da maconha medicinal é feita de reveses – reflexo da política antidrogas encabeçada pelos EUA na década de 1970, que dificultou durante anos os estudos com canabinoides. Esse cenário, no entanto, vem se alterando com o passar do tempo. Tanto que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda agora não tratar o canabidiol, um derivado da erva, como uma droga.

Segundo a entidade, essa substância não provoca dependência e, assim, não merece um tratamento tão rigoroso. No entanto, a OMS reconhece que ainda não há consenso sobre a eficácia desse agente terapêutico contra diversas doenças.

De acordo com dados de um levantamento feito pela agência de pesquisa de mercado e inteligência Hello Research, 59% dos brasileiros entrevistados são simpáticos até mesmo quanto à liberação do THC – substância psicoativa presente na planta – para fins medicinais.

Talvez até como reflexo dessa maioria, em 2015 dois compostos da maconha foram liberados com esse intuito no Brasil. Em janeiro, o canabidiol (CBD) saiu da lista da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de substâncias proibidas no país e, em novembro, o THC também foi retirado por determinação da Justiça Federal do Distrito Federal.

Agora, quando o assunto é o uso recreativo da planta, 43% dos 1 200 entrevistados da pesquisa são totalmente contrários à descriminalização. O fato é que, do ponto de vista da saúde, é diferente debater o uso medicinal da maconha em relação ao uso recreativo. Ao menos no primeiro caso, a ciência já dá amostras de seu potencial terapêutico contra certas encrencas.

Continua após a publicidade

Doenças em que a maconha medicinal pode atuar

EPILEPSIA
O CBD aumenta a carga de anandamida em áreas da massa cinzenta. Ao se ligarem a receptores celulares, essas moléculas reduzem a superativação de circuitos nervosos, que acarreta as convulsões.

ANSIEDADE
Combinados, CBD e THC agem em duas frentes. O primeiro eleva a concentração de anandamida no hipotálamo, no hipocampo e na amígdala. O segundo ativa os receptores no córtex pré-frontal e (de novo!) na amígdala e no hipocampo.

ESCLEROSE MÚLTIPLA
Tanto o THC como o CBD participam aqui. Ao interferir em regiões que controlam a dor, bem como os movimentos (caso do cerebelo), inibem a passagem dos impulsos por trás de desconfortos, espasmos e rigidez muscular.

Continua após a publicidade

DOR CRÔNICA
O corpo tem receptores para os canabinoides tanto no cérebro como nos nervos periféricos. Ao se ligarem a eles em áreas específicas, as moléculas da maconha diminuem a transmissão dos sinais dolorosos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.