Escolher o protetor solar requer alguns cuidados. Veja o que você precisa levar em conta na hora de decidir o fator de proteção solar
Por Redação M de Mulher
Atualizado em 28 out 2016, 01h17 - Publicado em 10 set 2013, 22h00
Foto: Thinkstock
“Os fotoprotetores devem ser aplicados 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplicados a cada uma hora”, ensina a dermatologista Shirlei Borelli, de São Paulo. Na meninada a atenção deve ser redobrada e, se o bebê for menor de 6 meses, é melhor nem pôr a carinha para fora nos horários mais quentes. Aliás, muitos especialistas desaconselham a ida à praia no primeiro semestre de vida. “Os efeitos do sol são cumulativos”, alerta o dermatologista Victor Reis, do Hospital das Clínicas da capital paulista. Estragos invisíveis – no núcleo das células – ocorridos na mais tenra idade podem virar o câncer da maturidade.
A radiação solar se divide em quatro tipos:
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1. Ultravioleta A (UVA)
Vai até a segunda camada da pele, a derme, e estimula o bronzeado.
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2. Ultravioleta B (UVB)
Pára na superfície da pele e a deixa ressecada.
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3. Ultravioleta C (UVC)
É o mais nocivo e causa tumor porque vai fundo. Mas costuma ser barrado pela camada de ozônio.
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4. Infravermelhos
Aquecem o corpo e dilatam os vasos.
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A proteção contra os raios solares é essencial
Infelizmente o sol envelhece e, o que é pior, leva ao câncer. Mas não é por isso que todo mundo vai ficar trancado em casa. Para desfrutar da estação ensolarada, fique de olho no relógio. Fuja dos raios de sol entre 10 e 15 horas (acrescente 60 minutos se estiver no horário de verão). E não deixe de se lambuzar de filtro. Nada de economia. “A camada deve ser espessa”, diz o dermatologista Sérgio Yamada, da Universidade Federal de São Paulo. Os fotoprotetores estão cada vez mais modernos e existem até fórmulas sem perfume para quem tem alergia. Se você dormir na cadeira de praia, os raios ultravioleta podem maltratá-lo. “São eles que danificam o DNA das células, fazendo com que elas se multipliquem de forma desordenada”, explica o cirurgião plástico Rogério Izar, do Hospital do Câncer, em São Paulo. É assim que surge o tumor de pele.
Existem duas formas de filtrar a radiação
1. Barreira física
Esse tipo de filtro forma uma película que reflete o raio solar. Ele bate nela e se dissipa.
2. Barreira química
As moléculas desse filtro absorvem os raios, transformando-os em outro tipo de energia, inócua para a pele.
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