Após examinar prontuários de mais de 40 mil cachorros que morreram entre 1984 e 2004, pesquisadores da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, concluíram que castrar os animais não só estende o seu tempo de vida como também define do que eles padecerão ao ficarem velhinhos.
Assim, cães e cadelas esterilizados estariam mais sujeitos a desenvolver enfermidades típicas da idade avançada, como alguns tipos de câncer e males autoimunes. Já aqueles bichos em que é mantida a capacidade reprodutiva estão mais propensos a problemas como infecções e traumatismos.
“Esperamos que o trabalho contribua para identificar o momento certo da castração, aumentando seus benefícios e diminuindo seus riscos”, diz a veterinária Kate Creevy, uma das autoras do estudo.
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A maioria dos especialistas defende que castrar é uma das melhores formas de resguardar os cachorros de uma série de problemas. E a medida traz mais resultado quando eles ainda são filhotes. “Nas fêmeas, reduz a zero o risco de tumor nas mamas e infecções uterinas. Entre os machos, ameniza comportamentos inconvenientes como a demarcação de território”, explica a veterinária Fernanda Kerr, da ONG Arca Brasil, em São Paulo.